Preso segundo suspeito de envolvimento na morte do vendedor de legumes e frutas baleado na Avenida Brasil, em Juiz de Fora

Jurandir Rosa Soares, de 66 anos, descarregava os produtos quando teria ficado no meio de uma emboscada de grupos rivais. Caso completou um mês no dia 4 de março.

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora

A Polícia Civil informou que prendeu, na manhã desta quarta-feira (7), um rapaz de 20 anos, suspeito de envolvimento na morte de Jurandir Rosa Soares, vendedor de legumes e frutas atingido por um disparo nas imediações da Feira da Avenida Brasil no dia 4 de fevereiro, em Juiz de Fora.

A vítima de 66 anos descarregava frutas e legumes para venda aos feirantes e, conforme a polícia, ficou no meio de uma emboscada entre grupos rivais dos bairros Vitorino Braga e São Benedito.

Segundo informações da delegada Camila Miller, responsável pela Delegacia Especializada em Homicídios, o suspeito, já com passagens policiais, foi preso em uma cidade vizinha a Juiz de Fora, cujo nome não foi informado.

Um adolescente de 17 anos foi apreendido um dia após o crime. À época, um outro suspeito, de 22 anos, chegou a ser detido, mas foi ouvido e liberado.

Briga em casa noturna

Conforme as investigações, os suspeitos teriam brigado durante uma festa em uma casa noturna e foram expulsos pelos seguranças do local.

Em seguida, teriam se encontrado no momento em que um grupo parou em frente à uma igreja para esperar o outro passar.

Polícia Civil deu detalhes sobre a morte de Jurandir Rosa Sores, em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação

No entanto, os rapazes foram surpreendidos pelos rivais, que já se aproximaram a pé atirando. O vendedor acabou ficando no meio deles, sendo atingido por um disparo que o acertou no tórax. O vendedor ainda chegou a ser reanimado pelo Samu, mas morreu no local.

“Eles brigaram dentro da casa noturna e saíram. Os moradores do São Benedito estavam aguardando em uma moto para poder se aproximar desses indivíduos, só que eles [rivais do Bairro Vitorino Braga] se aproximaram com arma em punho e começaram a efetuar os disparos”, explicou o delegado Daniel Buchmüller durante coletiva de imprensa sobre o caso no dia 6 de fevereiro.