Ponto de Apoio da Polícia Militar é inaugurado no Bairro Grama

Moradores da Região Nordeste se juntaram para reformar o local, que foi cedido pela Prefeitura de Juiz de Fora há cinco meses

Por Bruna Furtado Fonte Tribuna de Minas 

Após cinco meses de trabalho comunitário e reformas, o antigo posto policial do Grama, cedido via decreto pela Prefeitura de Juiz de Fora em julho deste ano, foi inaugurado na tarde desta quinta-feira (21). O local funcionará como ponto de apoio da Polícia Militar, onde será possível realizar boletins de ocorrência para atender a Região Nordeste da cidade.

O problema da falta de policiamento foi destacado por moradores à época, que alegavam sensação constante de insegurança, além de terem que se locomover em grandes distâncias para conseguirem registrar eventuais ocorrências. Dentre as condições de cessão do uso da área do antigo posto estava a primazia da responsabilidade comunitária em transformar o local. De acordo com o integrante da Associação de Moradores do Bairro Grama Francisco Frizzero, desde julho, o consenso entre os residentes da região era o de construir um espaço que sediasse projetos em prol da segurança pública.

Com o ponto de apoio inaugurado, Francisco, que acompanhou todo o processo, destaca o sentimento de gratidão e de dever cumprido de toda a comunidade. “Quero agradecer também a Administração Pública, que se sensibilizou com a mobilização dos moradores do Grama, mediante a necessidade de manter esse espaço aqui voltado à segurança pública. Mesmo que não tenhamos aqui um policiamento constante, 24 horas, vamos ter um policiamento no sentido de fazer as ocorrências todas aqui da região. É um espaço que realmente vai atender a Região Nordeste toda, não só o Grama”.

O representante do bairro também destaca planos de continuidade do trabalho. “Nós queremos criar outras oportunidades em parceria com a Polícia Militar dentro do espaço, no sentido de atender outras necessidades da comunidade. Alguma prestação de serviço aqui, da maneira que atenda e auxilie as demandas dos moradores”, afirma.

*Bruna Furtado, estagiária sob supervisão da editora Fabíola Costa