Polícia Civil prende homem condenado por matar adolescente grávida

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Divulgção PCMG
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O preso, de 30 anos, foi localizado na Zona Rural de Argirita

 Tribuna     Por Pedro Moysés

 

Um homem, de 30 anos, foi preso nesta quarta-feira (19) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) na Zona Rural de Argirita, cidade a 72 quilômetros de Juiz de Fora. Ele foi condenado pelo homicídio de uma adolescente grávida, que aconteceu em 2015 no Bairro Bom Jardim, na Zona Leste de Juiz de Fora. 

O investigado estava foragido desde 2021, quando foi condenado a 18 anos de reclusão em regime fechado pelo caso. Segundo a PCMG, a corporação obteve informações de que ele estaria escondido na Zona Rural de Argirita, onde trabalhava como caseiro. Após monitoramento, os policiais identificaram a localização do investigado e efetuaram a prisão. Durante a abordagem, também foi constatado que o homem morava com a companheira, suspeita de também ter participado do crime. Na época do ocorrido, ela  era menor de idade. 

Após os procedimentos da polícia judiciária, o homem foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. 

O homicídio 

O crime aconteceu no dia 17 de setembro de 2015. A vítima, uma adolescente de 17 anos, estava grávida de dois meses quando foi assassinada após uma discussão com a vizinha, então com 16 anos, por causa de um espaço em um varal. 

Segundo as investigações, o acusado segurou a vítima enquanto a companheira a golpeava com uma faca no peito, que atingiu o coração da vítima. A jovem ainda tentou pedir socorro e caminhar até a casa dela, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. 

Na época, os suspeitos fugiram e permaneceram foragidos por 20 dias, mas depois se apresentaram na delegacia em Juiz de Fora, onde foram indiciados por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. O inquérito foi concluído em 21 de setembro de 2015. 

A prisão do condenado foi realizada por equipes da 4ª Delegacia de Polícia Civil e coordenada pelo delegado Rodrigo Rolli, que era responsável pelo caso na época do crime.