‘Morreu pelo que mais gostava de comer’, diz irmã de homem que faleceu ao ingerir Baiacu

‘Morreu pelo que mais gostava de comer’, diz irmã de homem que faleceu ao ingerir Baiacu
O enterro estava previsto para às 8h, no Cemitério Jardim da Colina, em Araracruz (ES). Arquivo Pessoal
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Vítima havia pescado o peixe com um amigo, e os dois limparam e prepararam o animal


itatiaia   Por 

A irmã de Magno Sérgio Gomes, homem de 46 anos que morreu após consumir um Baiacu em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, afirmou que ele morreu ‘pelo que mais gostava de comer’. Segundo ela, a família era acostumada a comer peixe.

‘Ele morreu pelo que mais gostava de comer. A gente consumia muito peixe aqui em casa, nossa família sempre se reunia e comprávamos. É difícil acreditar que meu irmão morreu por algo tão improvável assim. Um peixe derrubou o meu irmão. Ele que sempre foi uma pessoa forte, saudável, trabalhava bastante, era o pilar da nossa família, me criou e criou meus irmãos. Sempre foi família, cuidava dos filhos e de todos nós. Era o nosso amor’, contou Myriam Gomes Lopes ao UOL.

Magno e um amigo pescaram o peixe, limparam, retiraram o fígado, ferveram o órgão e comeram, com limão e sal. Cerca de 45 minutos após o almoço, começaram a passar mal. Magno começou a ficar com a boca dormente e com os músculos rígidos. Ele mesmo dirigiu até o hospital e, quando chegou, já não conseguia se movimentar. Ele teve uma parada cardíaca de oito minutos.

Após a reanimação, o homem foi entubado e transferido para um hospital em Vitória, onde ficou 35 dias internado. Ele não resistiu às complicações e morreu no último sábado (27). O envenenamento afetou o cérebro de Magno. Ele deixou a esposa e três filhos.

O amigo que o convidou para almoçar sobreviveu. Ele teve alta uma semana após o episódio, mas teve sequelas neurológicas e terá que passar por um tratamento com fisioterapeutas e fonoaudiólogos.