Morre PM que se trancou em motel de BH; família autoriza doação de órgãos
Ainda não há informações sobre o velório e enterro
Por Bruno Daniel O Tempo
Morreu na manhã desta sexta-feira (12) o sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, de 41 anos, que se trancou em um motel da região Oeste de Belo Horizonte. A informação foi confirmada à reportagem por uma fonte próxima à família que acompanha o caso. Ainda não há informações sobre o velório e enterro.
A esposa e outros familiares do militar, como irmão e tia, estão no hospital João XXIII, acompanhando os procedimentos legais para liberação do corpo. Eles se recusaram a falar com a imprensa. Em lágrimas, todos se abraçaram na recepção da unidade após a confirmação da morte.
O militar estava internado no hospital João XXIII desde a última quarta-feira (10), após ficar mais de seis horas trancado em um motel na avenida Barão Homem de Melo, região Oeste da capital. Ele chegou ao local na noite de terça-feira (9) e teria tido um surto na manhã de quarta-feira. Após mais de seis horas de negociação com o Bope, ele foi socorrido para o hospital com um ferimento na cabeça.
Na manhã desta sexta-feira (12), a equipe médica do João XXIII já havia atestado a morte cerebral do militar. Segundo o Ministério da Saúde, a morte encefálica é permanente e irreversível.
O homem deixa duas filhas, de 11 e 13 anos. Ele passava por processo de divórcio com a esposa e estava afastado das funções na Polícia Militar de Minas Gerais.
Órgão serão doados
Os órgãos do sargento serão doados, segundo informou a defesa da esposa da vítima. A liberação dos órgãos foi assinada pela mulher ainda na manhã desta sexta-feira. O corpo do militar deve ser liberado em até 24h.
Doar os órgãos era um desejo expresso do sargento. "Ele falava isso pra todo mundo", comentou rapidamente um amigo do militar, que não quis se identificar.
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