Jovem que matou a mãe enforcada em SP é preso vivendo há 2 anos no Caiçara, em BH

Jovem que matou a mãe enforcada em SP é preso vivendo há 2 anos no Caiçara, em BH
Mulhe foi enforcada pelo próprio filho em Guarujá, no litoral de SP, em dezembro de 2020 Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM/@JUSTICAPORMARCIALANZANE
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Bruno Eustáquio Vieira, de 26 anos, estava usando nome falso quando foi denunciado pelas próprias tias e preso pela PM

O Tempo    Por Alice Brito e José Vítor Camilo

 

Foi preso nesta segunda-feira (8 de julho) um homem de 26 anos que estava foragido pelo assassinato da própria mãe, Márcia Lanzane, de 44, ocorrido em 2020 na casa onde eles viviam, na cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo. O suspeito estava escondido em um apartamento no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte, onde acabou preso pela Polícia Militar (PM) após ser denunciado pelas próprias tias, irmãs da vítima.

As informações iniciais da PM mineira indicam que Bruno Eustáquio Vieira, de 26 anos, usava um nome falso e estava vivendo há cerca de 2 anos em um apartamento no bairro da capital mineira, após passar por Curitiba, no Paraná, e pelo interior de São Paulo. A prisão nesta segunda aconteceu após a polícia ser procurada por duas tias do suspeito, irmãs da vítima. 

No bairro de BH, o homem era considerado uma boa pessoa pelos vizinhos, que desconheciam o seu passado e a condição de foragido da Justiça há três anos. 

O crime aconteceu no dia 21 de dezembro de 2020 e foi flagrado por uma câmera de segurança da casa da família. Nas imagens, é possível ver uma discussão entre mãe e filho e, em seguida, os dois caem no chão, momento que Vieira passa a enforcá-la e a dar diversos socos em sua cabeça. 

 

Foragido queria herança da mãe 

Depois de assassinar a mãe, o jovem se levantou e foi assistir televisão, o que foi constatado graças às filmagens encontradas pela Polícia Civil, que indiciou Vieira. Após isso, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontou que Márcia Lanzane foi morta pelo filho, então com 23 anos, por "interesse pela herança" que receberia da mãe. 

Para chegar à conclusão, foram colhidos depoimentos de oito pessoas, entre amigos e familiares da mulher assassinada. Todos relatam uma mudança repentina do filho após ele decidir que cursaria medicina.

Na denúncia, o MPSP também destacou que o rapaz passou a sair com jovens de alto poder aquisitivo, frequentando festas e restaurantes luxuosos, sendo que o seu desejo que a mãe arcasse com seus gastos eram motivos de constantes brigas entre os dois.