Fisioterapeuta que fingia ser médico em Belo Horizonte é indiciado por diversos crimes

Fisioterapeuta que fingia ser médico em Belo Horizonte é indiciado por diversos crimes
O falso médico fazia os primeiros atendimentos aos clientes e, depois, decidia se os encaminhava para outro profissional Foto: Pixabay/Divulgação
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De acordo com informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o homem de 37 anos recebia cerca de R$ 40 mil por semana

O Tempo     Por Juliana Siqueira

 

O fisioterapeuta que se passava por médico e atuava na região do Barreiro, em Belo Horizonte, foi indiciado por estelionato, falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina, emissão de atestado falso e exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo direto e iminente. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18 de junho).

De acordo com informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o homem de 37 anos recebia cerca de R$ 40 mil por semana, por meio de tratamentos, procedimentos, consultas médicas, venda de medicamentos e parceria com laboratório e farmácia. Ele estaria atuando na área há três anos e mantinha uma vida de luxo, com carros alugados e várias viagens ao exterior. O suspeito, inclusive, estava com pacote comprado para a República Dominicana.

As investigações também apontam que, além dos pacientes, os profissionais contratados e parceiros também eram vítimas do fisioterapeuta, por verdadeiramente acreditarem que ele era formado em medicina. O homem está preso em virtude de mandado de prisão preventiva.

Investigações

As investigações tiveram início após denúncia de um erro médico. Os investigadores foram até a clínica do homem e descobriram que, na verdade, ele é fisioterapeuta. O suspeito, inclusive, estava atendendo uma pessoa quando foi detido. Conforme informações da Polícia Civil, ele usava números de inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM) de outros médicos (falecidos, inativos, ativos e de outros estados) para fazer as receitas.

O falso médico fazia os primeiros atendimentos aos clientes e, depois, decidia se os encaminhava para outro profissional. Ele fingia ter várias especialidades, a depender do paciente, como ortopedista, traumatologista e endocrinologista.