Ex-prefeito de Patrocínio, Júlio Elias é preso pela quinta vez em caso de estupro de vulnerável

Ex-prefeito de Patrocínio, Júlio Elias é preso pela quinta vez em caso de estupro de vulnerável
úlio Cesar Elias Cardoso, ex-prefeito de Patrocínio, foi preso outras quatro vezes pelo crime. — Foto: Polícia Civil/Divulgação
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Ele já foi preso outras quatro vezes durante o processo do crime registrado em 2014. Ele foi encontrado na segunda-feira (13) em um frigorífico.

Por g1 Triângulo — Patrocínio

 

Julio César Elias Cardoso, ex-prefeito de Patrocínio, foi preso na segunda-feira (13) por estupro de vulnerável. O crime teria acontecido em 2014, contra uma criança de 7 anos.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a prisão ocorreu em um frigorífico na zona rural de Patrocínio. No local, o ex-prefeito foi encontrado no escritório.

Ele disse que tinha conhecimento do mandado de prisão, mas "estaria aguardando uma decisão de Belo Horizonte" para se entregar.

Júlio não ofereceu resistência à prisão, não sendo necessário o uso de algemas. Ele foi levado à Delegacia de Plantão e, posteriormente, à Penitenciária Deputado Expedito de Farias Tavares.

O advogado dele compareceu à delegacia para acompanhá-lo. O g1 tenta contato com a defesa.

Relembre

 

Julio Elias, ex prefeito de Patrocínio  — Foto: Paulo Barbosa/g1

Julio Elias, ex prefeito de Patrocínio — Foto: Paulo Barbosa/g1

Júlio Elias já tinha sido preso outras quatro vezes pelo crime:

 

  • em 2014, em flagrante;
  • em 2015, após ficar onze meses foragido após receber habeas corpus;
  • em 2017;
  • em 2019.

 

A primeira prisão ocorreu em 2014 após ser denunciado pelos pais da criança, amiga da filha do político. Segundo o relatado à Polícia Militar, Júlio Elias aproveitou quando estava sozinho com a menina para forçá-la a praticar sexo oral.

A criança chegou em casa chorando e denunciou o ato aos pais. Ainda na época, Júlio Elias negou o crime e disse ser vítima de perseguição política.

Ele ficou 17 dias detido, mas foi solto após habeas corpus. Em 2018, o ex-prefeito foi condenado em primeira instância com pena de 12 anos de prisão, mas recorreu e aguardava a resposta em liberdade.