Empresário é investigado suspeito de dar golpe com pacotes de viagem

Empresário é investigado suspeito de dar golpe com pacotes de viagem
O material apreendido será anexado ao inquérito como prova contra o suspeito de estelionato crédito: Divulgação/PCMG
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O homem atraía as vítimas com preços atrativos, vendia os serviços, mas não entregava o contratado

Amanda Quintiliano - Especial para o EM

 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, nessa quinta-feira (27/6), mandados de busca e apreensão contra o dono de uma empresa de turismo em Pará de Minas, no Centro-Oeste do estado. Ele é suspeito de aplicar golpes, estimados em R$ 300 mil, a partir da venda de pacotes de viagem.

Diversos bens, dinheiro em espécie, moeda estrangeira, assim como documentos, foram apreendidos durante a operação. O material será usado como prova no inquérito. A operação levou à suspensão das atividades da empresa por decisão judicial e à proibição do investigado de deixar o país.

Até o momento, a polícia identificou 13 vítimas que compraram pacotes de viagem ou câmbio de moedas estrangeiras, sem receberem o serviço. Para atrair as vítimas, o suspeito de estelionato vendia a preços atrativos.

Grupo de vítimas

Uma das fraudes aconteceu em março deste ano. Um grupo de vítimas comprou 19 mil dólares para uma viagem aos Estados Unidos marcada para abril seguinte. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Adriene Lopes, o valor foi transferido para a conta bancária da empresa. Contudo, os clientes não receberam a moeda prometida, resultando em um prejuízo superior a R$ 100 mil para o grupo.

As apurações indicam que o esquema afetou vítimas em várias cidades mineiras, incluindo Bom Despacho, na mesma região, Belo Horizonte, Nova Lima, na Região Metropolitana, e Montes Claros, no Norte de Minas. O prejuízo estimado chega a R$ 300 mil.

“As vítimas relataram abalos emocionais e financeiros devido à fraude, que se estendeu também à venda de pacotes turísticos que não foram entregues ou reembolsados", informou a delegada.

O nome do empresário e da empresa não foram revelados.