Elevadores da Cidade Administrativa começam a ser liberados em setembro; veja cronograma

Elevadores da Cidade Administrativa começam a ser liberados em setembro; veja cronograma
elevadores-cidade-administrativa.jpeg Problemas nos elevadores da Cidade Administrativa começaram a ser identificados ainda no ano passado Reprodução
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Empresa foi contratada pela Codemge e deve começar os trabalhos ainda neste mês, de acordo com previsão da Companhia

Itatiaia      Por 

 

Responsável pela contratação da empresa que vai realizar as obras de reparo nos elevadores dos prédios Minas e Gerais da Cidade Administrativa (CAMG), a Codemge planeja começar a liberar os equipamentos a partir do mês de setembro. O prazo final para entrega de todos os 58 elevadores — parte deles interditados desde o ano passado — é dezembro.

As obras vão custar R$ 2,4 milhões e serão custeados pela própria Codemge, empresa pública ligada ao governo de Minas Gerais. A execução fica a cargo da Alzata Engenharia.

De acordo com o Diretor de Mercado e Ativo da Codemge, Helger Marra, o cronograma para finalização dos trabalhos prevê entrega gradual dos equipamentos para permitir o “pleno funcionamento” da Cidade Administrativa até o fim do ano.

Veja o cronograma:

  • Julho: início das obras
  • Setembro: entrega de 12 elevadores do prédio Minas e 12 do prédio Gerais
  • Novembro: entrega de 16 elevadores do prédio Minas e 8 do prédio Gerais
  • Dezembro: entrega de 10 elevadores do prédio Gerais

De acordo com Marra, o cronograma foi feito para garantir a entrega no menor tempo possível.

“A empresa está em fase de mobilização da obra, preparando os equipamentos e o pessoal para iniciar a obra. Esperamos que até o final do julho comece o início efetivo do conserto dos primeiros elevadores”, afirma. “O cronograma foi feito a vários mãos e com a urgência que nos deparamos. A gente quer que todos os servidores voltem a trabalhar [presencialmente, na Cidade Administrativa] o quanto antes e temos plena confiança de que é possível entregar até o final do ano o pleno funcionamento da Cidade Administrativa”, completa.

Marra explica que um laudo inicial feito por técnicos da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) identificou problemas no suporte de contrapeso dos elevadores.

“São barras metálicas que fazem o contrapeso dos elevadores e foi identificado que a cantoneira, uma espécie de presilha que segura essas barras no concreto, não estavam plenamente fixadas e exigiria manutenção”, afirma à reportagem da Itatiaia.

Contratação foi acelerada

Segundo ele, a contratação da empresa, a Alzata Engenharia, foi delegada à Codemge para acelerar o processo.

“A gente teve três propostas para a solução do problema e ela apresentou menor preço e menor prazo para execução. É uma empresa que a gente tem confiança que tem capacidade técnica para executar esse trabalho com perfeição. Se fosse a administração direta [a realizar a contratação], o prazo seria mais lento, mais demorado e se estenderia ao longo do semestre somente para contratar. A Codemge mobilizou todo o seu time e fez a contratação em 20 dias”, revela.

Os problemas começaram a ser identificados no fim do ano passado, quando os primeiros elevadores de uso comum do prédio Minas foram interditados — ficando em funcionamento apenas os de uso privativo. Na ocasião, um servidor de 66 anos, da secretaria de Estado de Saúde teve um mal subito após subir sete lances de escada, e morreu. Em abril, uma nova perícia feita por uma empresa de engenharia contratada pelo Governo de Minas recomendou a interrupção de todos os elevadores, tanto do prédio Minas como do Gerais. A paralisação total, no entanto, só foi oficializada em maio, após uma nova perícia, dessa vez feita pela Polícia Civil.

Naquele mesmo mês, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo) anunciou que cerca de seis mil servidores que atuavam nos prédios Minas e Gerais seriam mandados para o trabalho remoto. Os servidores que necessitam de atuação presencial estão lotados no primeiros andares, acessando o espaço apenas pelas escadas.