Cinco homens são presos por abuso sexual em operação da PCMG

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Divulgção PCMG
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Por ASCOM-PCMG 

 

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nessa manhã (4/9), a operação Égide e cumpriu cinco mandados de prisão de condenação de homens já investigados e indiciados por estupro de vulnerável. Os mandados foram cumpridos nos bairros Manacás, Guarani e Ipiranga, na capital, e em Caeté e Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

As vítimas são crianças, com idades de 6 a 12 anos. Os crimes foram praticados em Belo Horizonte e as denúncias registradas na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), onde as investigações tramitaram e foram concluídas. Com as condenações, que chegam a quase 80 anos no total, foram expedidos os mandados de prisão requeridos pela PCMG e cumpridos pelas equipes da Depca. “A operação recebeu o nome de Égide que era o escudo de Zeus quando lutou contra os titãs”, apontou a delegada Renata Ribeiro, chefe da Divisão Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad).

 

Prisões na RMBH

Entre os mandados de prisão cumpridos na RMBH, um foi na cidade de Caeté, na terça-feira (3/9). O alvo é um homem, de 70 anos, indiciado pela PCMG e condenado por estupro de vulnerável. Investigado pela Depca por abusar sexualmente da sobrinha, de 9 anos, ele recebeu uma pena de 14 anos de prisão.

Segundo a delegada Thaís Degani, que presidiu o inquérito policial, os abusos ocorreram diversas vezes. “Os abusos eram praticados quando o autor ia passar alguns dias na casa do irmão, pai da vítima. A menina relatou os fatos para a professora e a diretora da escola, em uma reunião com os pais da criança, revelou o crime aos responsáveis”, informou Degani.

Outro homem, também investigado e indiciado por estupro de vulnerável pela equipe da Depca foi preso, nessa quarta-feira (4/9), em Esmeraldas, na RMBH. Atualmente com 45 anos, o homem praticou os abusos há 10 anos contra a sobrinha de 6 anos, explicou o delegado Diego Lopes. “Os fatos ocorreram em 2014. O investigado tinha 35 anos e a vítima, 6. Ele é tio da criança e a menina estava na casa dele. Durante a madrugada, ele entrou no quarto onde a criança estava e praticou os abusos”, detalhou Lopes. O homem foi condenado a 16 anos e 8 meses de prisão.

 

Prisões na capital

Em Belo Horizonte, três prisões foram efetuadas pela Depca na operação Égide. Uma foi no bairro Guarani, região Nordeste da capital, de um homem, de 51 anos, por estupro de vulnerável praticado em 2015 contra o enteado, na época com 10 anos. Os fatos ocorreram no bairro Santa Margarida, região do Barreiro, e foram flagrados pela mãe da criança.

Conforme a delegada Thalita Caldeira, o homem contou uma versão diferente dos fatos. “Em seu interrogatório, o investigado contou que a vítima havia pegado o telefone celular sem o consentimento dele e para repreender a criança apertou o órgão genital do menino, ameaçando-o”, destacou Caldeira. “A vítima confirmou os abusos, que ocorreram várias vezes quando a mãe saía de casa, dizendo que o homem o ameaçava caso revelasse os fatos a alguém”, complementou a delegada. Ele foi condenado a uma pena de 20 anos de prisão.

Ainda na capital, um outro homem, hoje com 36 anos, investigado em 2021 pela Depca, foi preso no bairro Manacás, região Noroeste de BH. A vítima, de 12 anos na época, foi dormir na casa do primo e foi abusada. “Na ocasião, a mãe da vítima deixou a filha dormir na casa dos tios, e quando acordou pela manhã viu uma mensagem da filha para fazer contato urgente. A menina contou que durante a madrugada, o tio teria entrado no quarto onde ela estava com o primo e praticou os abusos. Na época o homem fugiu”, detalhou o delegado Diego Lopes. Esse homem foi condenado a 13 anos e meio de prisão.

Também, em BH, outro homem, de 63 anos, foi localizado e preso em uma casa de acolhimento no bairro Ipiranga, região Leste da capital. Os fatos ocorreram em 2022 na região Centro-Sul da capital, com uma criança, de 8 anos, na época. “O indivíduo, que vive em situação de rua, acariciou as nádegas da criança na avenida Afonso Pena. Ele possui diversas passagens por importunação sexual e já era conhecido pela prática no abrigo onde estava”, revelou o delegado Diego Lopes. Ele foi condenado a 14 anos de prisão por estupro de vulnerável.

Todos os cinco homens encontram-se no sistema prisional à disposição da justiça.