Caso Choquei: Polícia de Minas apura se Jéssica Canedo foi induzida ao suicídio

Caso Choquei: Polícia de Minas apura se Jéssica Canedo foi induzida ao suicídio
Delegado Felipe Monteiro falou sobre o caso nesta terça-feira (26 de dezembro) — Foto: PC/DIVULGAÇÃO E REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

Delegado responsável pela apuração, em Araguari, garantiu que novo inquérito pode ser aberto para apurar crimes contra a honra da jovem, que tirou a própria vida no dia 22

Por José Vítor Camilo O Tempo

A possibilidade de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, ter sido induzida ao suicídio está sendo apurada pela Polícia Civil de Minas Gerais. Alvo de publicações mentirosas a apontando como novo relacionamento do comediante Whindersson Nunes, a jovem tirou a própria vida na última sexta-feira (22 de dezembro) em Araguari, cidade do Triângulo Mineiro. Desde então, a página de fofoca "Choquei", que foi uma das responsáveis pela divulgação da informação, vem sendo alvo de diversas críticas e boicotes.

Em vídeo divulgado pela instituição policial nesta terça-feira (26 de dezembro), o delegado Felipe Oliveira Monteiro, que é o responsável pela apuração, deu detalhes sobre o andamento da investigação, que foi iniciada no dia da morte da mulher.

"Desde o dia da morte, iniciamos diligências investigativas. Primeiramente foi a realização de exame de corpo de delito sobre o corpo da vítima e, em seguida, instauramos o inquérito policial que visa apurar se houve eventualmente algum induzimento, instigação ou auxílio nesse suicídio", disse o policial.

Em seguida, o policial afirma que a investigação é séria e "desvinculada de qualquer viés político ou ideológico". "Se ficar constatado que a Jéssica foi vítima de eventual crime contra a honra, é possível que a gente faça o desmembramento do inquérito policial para que instaure uma outra investigação, a depender da manifestação de vontade da família da vítima", concluiu Monteiro.

A Polícia Civil foi questionada por O TEMPO se estuda ouvir os responsáveis pela página "Choquei" durante o inquérito, mas a instituição não se posicionou sobre este ponto específico.