Atleticana de 92 anos curte goleada sobre o Cruzeiro em primeira ida à Arena MRV

Atleticana de 92 anos curte goleada sobre o Cruzeiro em primeira ida à Arena MRV
lourdes atleticana Lourdes Loureiro nasceu em São João del-Rei, em 1932, e é apaixonada pelo Atlético Arquivo Pessoal
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Dona Lourdes nasceu em 30 de março de 1932, cinco dias após o 24º aniversário do clube de coração

Itatiaia Esporte   Por 

 

A goleada do Atlético por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, em jogo disputado no último sábado (20), teve sabor especial para uma torcedora de 92 anos. Apaixonada pelo Alvinegro desde sempre, dona Lourdes Loureiro foi pela primeira vez à Arena MRV e acompanhou o duelo da terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

Nascida cinco dias após o clube comemorar o 24º aniversário, em março de 1932, “Lourdinha” teve o sonho realizado pela neta, Anna Tereza. Natural de São João del-Rei e radicada em Belo Horizonte, ela era frequentadora assídua do Mineirão e do Independência, antes das reformas de modernização dos estádios. Ela, inclusive, é viúva de José Geraldo Ferreira de oliveira, árbitro que exerceu a função na década de 1970.

“Ela já me acompanhou até o estádio, de carro, algumas vezes que fui para o jogo. Ficava babando na estrutura da Arena, admirando, falando o tanto que é linda. E sábado foi a vez dela. Disse que estava tão ansiosa, que ficaria pronta às 17 horas para ir, mesmo a partida sendo às 21 horas”, conta Anna à Itatiaia. Além dela, dona Lourdes tem outros sete netos e um bisnetos.

“Foi engraçado porque ela ficava rindo, falando que as pessoas estariam pensando ‘o que esta senhora estava fazendo fora de casa uma hora dessa’. Mas, na verdade, o que todos queriam era tirar foto, pedir a benção e dizer que ela era o verdadeiro amuleto do galo”, vai além.

torcedora lourdes atlético

Arquivo Pessoal

Anna Tereza, que herdou a paixão pelo Galo da avó, sabe o tamanho do presente que deu a ela no fim de semana.

“Eu falo que nasci Galo, e não é para menos. Minha avó é super atleticana, assiste todos os jogos, sem exceção. Ela sabe a escalação, jogadores e todas as notícias recentes. E esse amor passou dela para minha mãe, para mim e minha sobrinha. Não tinha como ser diferente; ser galo é bom demais”, relata.

No final ela me perguntou: eu dei muito trabalho? Porque se quiser me trazer de novo, eu quero”, finaliza a neta.