Atingidos pela barragem reivindicam seus direitos durante protesto em Mariana
Na última quinta-feira (14), aproximadamente 80 moradores afetados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana realizaram um bloqueio.
O ato teve como principal impacto a MG-129, via que conecta a cidade às mineradoras Vale e Samarco e que liga o Mariana a um município de Catas Altas. Os manifestantes reivindicaram o direito à justa indenização, a auxílio emergencial para todos e a resolução dos problemas relacionados à moradia na região do alto Rio Doce.
Em nota, a Fundação Renova informou à Itatiaia que se mantém aberta ao diálogo com a comunidade e mobilizou a equipe de mediação para a escuta de representantes dos manifestantes.
A instituição esclarece que possui à disposição dos atingidos e do Poder Público Canais de Relacionamento e equipe especializada de diálogo e Relações Institucionais nas regiões em que atua, mantendo rotina de contatos individuais e coletivos de acordo com o cronograma e avanço das ações de reparação.
A Renova reforça que a reparação começou logo após o rompimento da barragem de Fundão. Até 31 de janeiro de 2024, foram destinados R$ 35,08 bilhões às ações de reparação e compensação. Desse valor, R$ 13,97 bilhões foram para o pagamento de indenizações e R$ 2,71 bilhões em Auxílios Financeiros Emergenciais, totalizando R$ 16,68 bilhões para 440,6 mil pessoas.
Segundo a instituição, até janeiro, foram solucionados 516 casos de restituição do direito à moradia com a entrega do imóvel ou o pagamento de indenização, de um total de 728 casas, comércios, sítios, lotes e bens coletivos. No Novo Bento Rodrigues, 108 imóveis foram entregues aos novos moradores. Em Paracatu, 46 imóveis foram entregues.
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