Ana Sátila revela sentimento após ‘bater na trave’ mais uma vez em Paris 2024

Ana Sátila revela sentimento após ‘bater na trave’ mais uma vez em Paris 2024
Sátila ainda terá uma chance de buscar a medalha nos Jogos Olímpicos de Paris Sátila ainda terá uma chance de buscar a medalha nos Jogos Olímpicos de Paris Miriam Jeske/COB
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Atleta mineira foi quarta colocada na canoagem slalom no caiaque e quinta na canoa

Itatiaia  Esporte    Por 

 

Enviado especial a Paris - Menos de três segundos separaram Ana Sátila do pódio na disputa da canoa (C1) na canoagem slalom nesta quarta-feira (31), nos Jogos Olímpicos de Paris. Em entrevista logo após a prova, a mineira foi sincera a diz não estar feliz com o resultado.

O sentimento de frustração é ainda mais forte por ser praticamente repetido. Há dois dias, nessa segunda-feira (29), ela ficou em quarto na prova do caiaque. Também foram menos de três segundos de diferença para o pódio.

“Não estou feliz. Estava me sentindo muito bem preparada. Tive uma equipe gigante do meu lado lutando dia a noite para que eu estivesse aqui na minha melhor forma” disse.

“Eu estava focada. Os erros acontecem e eu estava focada para recuperar. A gente vem treinando para recuperar depois do que quer que aconteça. Agora vou ter meu tempo sozinha para analisar”, completou.

Ana Sátila terá poucos dias para esquecer que ficou tão perto do pódio. Ela terá uma nova tentativa nesta sexta-feira (2), quando começa a disputa do caiaque cross, nova prova do programa olímpico.

“Ainda estou assimilando tudo que aconteceu, mas estou orgulhosa por ter colocado tudoque eu podia nesse dia de competição. Tentar descansar e me preparar para a última categoria, que é o caiaque Cross.

“Eu estava focada. Os erros acontecem e eu estava focada para recuperar. A gente vem treinando para recuperar depois do que quer que aconteça. Agora vou ter meu tempo sozinha para analisar”, avaliou.

 

A prova

Ana Sátila classicou para a final do C1 com o quinto melhor tempo, exatamente a mesma posição que obteve na final.

No início da descida final, ela sofreu dois segundos de punição por tocar em um dos portões. Quando cruzou a linha de chegada, a brasileira já foi para a quarta colocação e não tinha chance de medalha.

De todas as atletas restantes, apenas a australiana Jessica Fox, que faturou o ouro, ultrapassou Ana Sátila, com o tempo incrível de 101.06. Elena Lilik, da Alemanha, foi prata, e Evy Leibfarth, dos Estados Unidos, ficou com o bronze