Tite rebate ‘fama de retranqueiro’: ‘Quem fala isso, não conhece minha história’

Atual treinador do Flamengo, Tite relembra passagens por grandes clubes e pela Seleção Brasileira ao responder questionamento

Itatiaia Esporte     Por Matheus Dantas

Com uma equipe cada vez mais próxima do equilíbrio buscado por Tite, o Flamengo goleou o Boavista nesta terça-feira (20), pelo Campeonato Carioca. Após a partida, o treinador foi questionado sobre a fama de “retranqueiro” que teria para parte da opinião pública. “Quem fala isso, não conhece minha história”, respondeu o técnico.

“Eu trago o estigma do gaúcho. Eu saio do Rio Grande do Sul, ganhando de 3 a 0 do Grêmio de Ronaldinho, Zinho... A minha história tem título do Grêmio metendo 3 a 1 no Corinthians. Minha história no São Caetano tem 5 a 0 no Internacional. Tem um pouco do gaúcho e de não terminar o trabalho. Deixa o trabalho terminar. Quem fala isso, não conhece minha história. Talvez precisasse, um pouqinho mais. Cuidado com os rótulos. Tenho uma históia por trás, com uma série de equipes jogando bonito. Quando rotulam, é preciso mais cuidado. O final do trabalho mostra o que você busca. Se não, fica o estigma. É o estigma do gaúcho”, afirmou Tite.

Nos 19 jogos oficiais sob o comando de Tite, o Flamengo já marcou 35 gols. Por outro lado, sofreu 11 gols nestas partidas - sendo 12 pelo Campeonato Brasileiro de 2023, quando assumiu o time na reta final. No Campeonato Carioca de 2024, são 17 gols marcados e nenhum gol sofrido com a equipe principal do Rubro-Negro.

Confira, abaixo, outras respostas de Tite após a vitória do Flamengo sobre o Boavista:

Atuações de Igor Jesus

“Quero enaltecer o trabalho da base do Flamengo. Não sou eu. É a base do Flamengo que trabalha bem seus atletas. Chega um atleta com nível de trabalho como o Igor e outros. Só tenho que ter o cuidado de colocá-los em uma equipe estruturada. Esse é o desafio. Isso é difícil. A gente procura estruturar e deixar a equipe de forma que a base possa ser aproveitada.”

Melhor formação do Flamengo

“A equipe está entrosada com os externos. Joga sem pensar. Na outra, vai precisar aprender. É errar e encontrar espaços, articulação. Já fez bons jogos assim (com mais meias). Uma boa equipe não pode atuar apenas de uma forma. Dá para ter um quarteto no meio de campo e a equipe fluir.”

Importância de calibrar a pontaria

“Disse no intervalo: “Uma grande atuação. Mas vamos transformar isso em gol!” Um pouco de calma, precisão. Um volume tão grande... É o início, o atleta vai retornando o melhor ritmo. BH, Cebolinha e Luiz... Estão voando. O time jogando assim, precisa fazer mais gol.”