Quem era o empresário Rogério Saladino que morreu após trocar tiros com a polícia em SP
Empresário era sócio do Grupo Biofast, especializado em medicina laboratorial e de diagnóstico
Fonte Portal Itatiaia
Apontado pela polícia como responsável por iniciar o tiroteio que resultou na morte de três pessoas, Rogério Saladino dos Santos (um dos mortos) era um empresário de 56 anos, sócio do Grupo Biofast, lançado em 2002 e especializado em medicina laboratorial e de diagnóstico, com filiais em São Paulo, no ABC paulista e em Guarulhos. Além da mansão no Jardins, bairro nobre de São Paulo, onde ocorreu o tiroteio, Rogério mantinha uma casa de veraneio em Trancoso, na Bahia, onde costumava realizar festas, nos quais recebia celebridades.
Ele namorava com a modelo e arquiteta Bianca Klamt, de 34 anos, e deixa também um filho de 15 anos. Bianca homenageou Saladino nas redes sociais. “Meu coração está em prantos. Meu amor, ainda não acredito. Te amo eternamente. Muita saudade já de você. Nem acredito que tínhamos nosso lar e tudo veio por água abaixo”.
Imagens do circuito de segurança mostram o tiroteio que resultou nas mortes da investigadora Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, de Rogério e do funcionário dele, Alex James Gomes Mury, de 49. Os disparos ocorreram na tarde de sábado (16), quando a investigadora e outro policial foram até a mansão de Rogério, no bairro Jardins, região nobre de São Paulo, em busca de pista de furto na região.
O empresário teria confundido os policiais com assaltantes e iniciados os disparos. Ao ver a colega atingida, o investigador disparou e acertou Rogério e Alex, que também atirou, conforme imagens do circuito de segurança.
Como Rogério Saladino foi morto?
O empresário Rogério Saladino morreu com um ferimento de arma de fogo após troca de tiros com um policial civil. Saladino disparou contra dois agentes que tinham batido na campainha da casa dele para solicitar imagens das câmeras de segurança do local para investigações de um caso de furto.
Conforme informações do boletim de ocorrência do caso, ele teria “desconfiado de que se trataria de falsos policiais” e “decidiu inicialmente efetuar disparos para o alto” para que a dupla deixasse o local. A policial Milene Bagalho Estevam foi atingida pelo empresário e morreu. Reagindo aos disparos, o outro investigador atirou contra Rogério.
O episódio agora é investigado como homicídio duplo e morte decorrente de intervenção policial pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade da Polícia Civil acionada quando o caso envolve a morte de agentes da corporação.
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