Quase 300 pessoas morreram afogadas em 2023 em MG: bombeiro faz alerta para festas de fim de ano

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O estado é conhecido por ter uma infinidade de cachoeiras e lagoas e, para curtir o verão sem problemas, é preciso tomar alguns cuidados

Clarissa Guimarães Fonte Portal Itatiaia

Férias, calor e água: uma combinação que parece perfeita em várias situações. O problema é quando a coragem aliada ao fato de não saber nadar se unem e, infelizmente, a combinação muitas vezes pode ser fatal. Um levantamento feito pela Itatiaia e confirmado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais revela que 297 pessoas morreram afogadas neste ano em Minas Gerais entre janeiro e novembro. O estado é conhecido por ter uma infinidade de cachoeiras e lagoas e, para curtir o verão sem problemas, é preciso tomar alguns cuidados, conforme explica o sargento Azevedo do Corpo de Bombeiros.

“A primeira orientação para quem vai buscar se divertir em cachoeiras, lagoas e piscinas é sempre ter conhecimento das características daquele local e não negligenciar os perigos. É importante saber a profundidade, se há pedras e as condições do tempo naquele dia para não ser surpreendido. O nível de água pode subir de uma forma rápida, formando trombas de água e acaba surpreendendo aquela pessoa e formando trombas da água”, disse.

Além disso, ele alerta para que não se faça o uso de bebida alcoólica em excesso e antes de entrar na água. “Afinal, as pessoas têm uma tendência a se arriscarem com pulos mais altos, mergulhos e brincadeiras”, acrescentou.

O sargento Azevedo disse que, entre as principais vítimas de afogamentos, estão jovens com a idade de 16 a 24 anos. “Os homens morrem mais do que as mulheres. Eles morrem, em média, 6,7 vezes a mais que as mulheres”, disse. No Brasil, o afogamento é a segunda maior causa de morte em crianças no Brasil de até 14 anos.

“Caso a pessoa presencie um afogamento ou princípio de afogamento, ela deve acionar imediatamente as equipes do Corpo de Bombeiros pelo número 193 e procurar naquele local algum item que sirva para a vítima poder se agarrar e ser puxada para margem”, finalizou.