PF mira casal que recolhia dinheiro do tráfico em quatro comunidades de BH

PF mira casal que recolhia dinheiro do tráfico em quatro comunidades de BH
Dinheiro e armas foram apreendidas na operação Foto: PF/DIVULGAÇÃO
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Mais de R$ 400 mil em dinheiro, que seriam depositados em um banco, foram apreendidos

O Tempo     Por José Vítor Camilo

 

Uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta quinta-feira (5 de dezembro), teve como alvo um casal que estaria transportando armas e dinheiro do tráfico de pelo menos quatro comunidades de Belo Horizonte. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva na capital mineira e em Ribeirão das Neves, na região metropolitana. 

Segundo a corporação, após receberem a informação de que um casal estaria transportando drogas e armas para diversas localidades, a investigação apontou que os suspeitos também estaria recolhendo dinheiro do comércio de drogas em quatro favelas de BH: Cabana do Pai Tomás, na região Oeste; Mãe dos Pobres, em Venda Nova; Pedreira Prado Lopes e Vila São Vicente (Marmiteiros), na região Noroeste.

As quantias recolhidas destas comunidades eram depositados em agências bancárias com o objetivo, segundo a PF, “lavar o dinheiro do tráfico de drogas”.

Ao longo da investigação federal, uma pessoa foi presa enquanto transportava 19 quilos de cocaína e três pistolas de uso restrito entre São Paulo e a capital mineira. Além dos materiais ilícitos, a PF também apreendeu mais de R$ 410 mil que seriam depositados por um comparsa do casal alvo da operação.

Ainda conforme a corporação, os investigados poderão responder por tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. Se forem condenados pelos crimes, eles podem pegar até 47 anos de cadeia.

Questionada, a PF não informou se os suspeitos integram a facção evangélica carioca Terceiro Comando Puro (TCP), que controla o tráfico na Cabana do Pai Tomás nos últimos anos. Na última semana, um operação prendeu dez integrantes do grupo criminoso.