Mulher perde lugar na fila, faz quebradeira em UBS e ameaça enfermeira em MG

Mulher perde lugar na fila, faz quebradeira em UBS e ameaça enfermeira em MG
A paciente e as profissionais de saúde foram encaminhadas à delegacia — Foto: Reprodução / Redes Sociais / @seemgsindicato
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A paciente e as profissionais de saúde foram encaminhadas à delegacia para registro do boletim de ocorrência

O Tempo   Por Isabela Abalen

 

Uma quebradeira atrapalhou a rotina na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Ideal, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, nessa terça-feira (20 de fevereiro). Após perder o momento em que foi chamada para ser atendida, uma paciente se revoltou contra as enfermeiras do local, quebrou itens da sala de espera e ameaçou as profissionais de saúde ao perceber que estava sendo filmada – veja vídeo abaixo

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) publicou uma nota de repúdio contra o ato de violência. De acordo com a nota, a enfermeira Amanda, identificada somente pelo primeiro nome, foi “desrespeitada e ameaçada pela paciente”. Nessa terça (20), o local estava lotado, devido a alta demanda por casos de dengue e Covid-19. Os funcionários pediram para que a mulher aguardasse a fila de atendimento.

Mas, quando a paciente foi chamada para a consulta quatro vezes seguidas, segundo o sindicato, ela não apareceu. Depois, no entanto, a mulher voltou à Unidade de Saúde, já revoltada. “Começou a proferir palavras de baixo-calão para as trabalhadoras, afirmando que seria atendida naquela hora”, diz o comunicado. Em um vídeo, é possível assistir o momento em que a mulher quebra itens da recepção, incluindo uma impressora. 

Foi neste momento que a enfermeira Amanda, que estava realizando atendimento, se assustou com o barulho e foi ver o que estava acontecendo, passando a ser também alvo da mulher. “Quando ela chegou lá, se deparou com a paciente ofendendo, ameaçando e quebrando alguns objetos. Amanda sofreu uma tentativa de agressão por parte da paciente”, denunciou o sindicato. Veja o vídeo abaixo. 

A Unidade de Saúde acionou a Polícia Militar, e a paciente foi, junto com as enfermeiras, encaminhada à delegacia para fazer o registro do Boletim de Ocorrência (BO). A reportagem demandou a Polícia Civil para entender se houve prisão ou liberação da paciente após preenchimento de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e aguarda resposta. 

“É lamentável vermos que as pessoas não respeitam os profissionais que estão na saúde para cuidar deles. Prestaremos todo apoio necessário às trabalhadoras”, afirmou Anderson Rodrigues, presidente do SEEMG.