Motorista de carreta que se envolveu em acidente com 41 mortos na BR-116 se entrega à polícia
Uma pedra do caminhão conduzido pelo motorista se soltou e atingiu o ônibus; ele fugiu do local e era considerado foragido pela polícia
Por Maria Irenilda O Tempo
Ele se entregou numa delegacia de Teófilo Otoni, na mesma região em que ocorreu o acidente, acompanhado de advogados. Durante a tarde, presta depoimento ao delegado responsável.
A polícia trabalha com a linha de investigação de que o acidente foi causado por uma pedra de granito que se soltou do caminhão que era conduzido pelo homem. A carteira de habilitação dele estava suspensa desde 2022. A CNH do caminhoneiro foi apreendida após ele se negar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz da Lei Seca.
O ônibus, que partiu de São Paulo com direção à Bahia e transportava aproximadamente 45 passageiros, pegou fogo após bater de frente com uma carreta.
Oito pessoas deixaram o coletivo com vida e foram encaminhadas para atendimento médico em Teófilo Otoni, mas uma delas morreu antes de chegar ao hospital.
Os bombeiros foram acionados por volta das 4h, conseguiram controlar as chamas e, em seguida, retiraram os corpos, que estavam carbonizados e presos às ferragens. Um guincho auxiliou para destombar o ônibus e acessar o fundo do veículo.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar (PM) auxiliaram no atendimento da ocorrência. O tráfego foi liberado após mais de dez horas de interdição.
Os corpos das vítimas fatais foram transferidos, na noite de sábado, de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte, e estão sendo periciados para identificação. Até o momento, 12 vítimas já foram identificadas e seis corpos foram liberados.
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