Menina gravemente ferida em acidente na Serra do Bandeirantes, em Juiz de Fora, tem melhora no quadro de saúde
Helloizy Vitória Rodrigues de Mendonça ficou 17 dias em ventilação mecânica na Santa Casa de Misericórdia. O irmão dela, Ângelo Gabriel, de 2 anos, teve morte cerebral três dias após a batida, registrada no dia 13 de outubro.
Por Ester Vallim, g1 Zona da Mata e TV Integração — Juiz de Fora
A menina de 9 anos que ficou gravemente ferida após uma batida entre dois carros na Serra do Bandeirantes, em Juiz de Fora, já respira sem aparelhos e o quadro de saúde evoluiu de grave para estável. Ela está internada na Santa Casa de Misericórdia desde o dia 13 de outubro, data em que ocorreu o acidente.
Segundo a assessoria do hospital, Helloizy Vitória Rodrigues de Mendonça ficou 17 dias em ventilação mecânica. Apesar da melhora, a garota continua hospitalizada no CTI infantil, sem previsão de alta médica. O irmão dela, Ângelo Gabriel, de 2 anos, teve morte cerebral três dias depois da ocorrência.
À TV Integração, o tio da criança contou que a rotina da família para acompanhar a menina tem sido puxada.
“Fico em casa com a irmã dela - terceira vítima do acidente que teve alta dois dias depois - enquanto os pais revezam nas visitas”, disse Marcos Vinicius de Araújo.
Acidente na Serra do Bandeirantes deixou uma criança morta em Juiz de Fora — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O acidente e andamento das investigações
O acidente, registrado no dia 13 de outubro, envolveu dois automóveis:
- o carro dirigido por Marinne Oliveira, de 36 anos, que estava sozinha;
- um veículo de aplicativo, onde estavam três irmãos, de 2, 6 e 9 anos, além dos pais e do motorista.
O resultado do laudo pericial da investigação, conforme a divulgação da Polícia Civil no dia 21 deste mês, apontou que Marinne foi a causadora da batida. Ao g1, na época, a defesa dela informou que irá aguardar o desenrolar do inquérito para se posicionar.
Já Rodolfo Rolli, um dos delegados que investiga a batida, informou que bombeiros e militares foram ouvidos na última semana e afirmaram que a condutora apresentava hálito etílico.
Os pais das crianças, o motorista de aplicativo, uma testemunha e outros dois policiais que atenderam a ocorrência também prestaram depoimento. Com a morte de Ângelo Gabriel, o caso passou a ser apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.
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