Galo de Milito apresenta números distintos entre 1º e 2º tempo dos jogos; veja
Time alvinegro não vem conseguindo manter a intensidade na segunda metade das partidas
O Tempo Sports Por Fernando Martins Y Miguel
O Atlético vai muito bem, obrigado, na Libertadores e, por que não dizer no Brasileiro, uma vez que ainda não sabe o que é derrota nas duas competições. Mas sob o comando do técnico Gabriel Milito, apesar da melhora considerável na competitividade durante os jogos, a oscilação nas partidas ve chamando a atenção.
Tudo porque, após oito partidas sob o comando do treinador argentino, a equipe chegou a um gol sofrido por partida. E todos eles aconteceram na segunda etapa dos jogos, períodos em que o Galo passa um certo sufoco por conta dos placares apertados ou diminuem a intensidade após uma primeira etapa de amplo domínio.
E um outro sinal de alerta precisa ser ligado, ou mantido aceso: a famigerada bola pelo alto. Em seis dos oito jogos, o time de Milito teve a defesa vazada e desses gols sofridos, quatro deles foram de bolas aéreas.
O desempenho do Atlético de Milito nos primeiros tempos das partidas é contrastante com o que o time vem apresentando na segunda metade dos jogos, afinal, além de não sofrer gols nos primeiros 45 minutos dos jogos, o time saiu na frente na primeira metade em seis das oito partidas.
Somente no empate com o Corinthians e na vitória por 3 a 1 no primeiro jogo da final do Mineiro é que o Galo não conseguiu marcar gols. Contra o Cruzeiro, no jogo de ida das semifinais do estadual, Caracas, Rosario, Criciúma e Cruzeiro pelo Brasileiro, o time saiu na frente ou construiu a vitória.
Foram 12 gols marcados na primeira etapa dos 18 gols feitos até aqui sob o comando do novo treinador.
Motivo
Há a questão da intensidade empregada pela equipe por conta do estilo de jogo adotado por Milito. É comum ver o Atlético fazer grande pressão pós-perda de bola no ataque, com uma marcação alta e rapidez na saída para o ataque após recuperação da posse no campo adversário. O ritmo empregado é intenso.
Na segunda etapa, por conta da parte física bastante exigida, e por conta de uma ruptura muito grande no estilo de jogo em relação ao tabalho de Luiz Felipe Scolari, o antecessor, os jogadores ainda sentem dificuldades com a parte física.
Além disso, a diferença de qualidade nas peças de reposição do banco de reservas também ajuda ao Atlético ter essa perda de ritmo. Soma-se isso à obrigação do adversário em atacar para buscar diminuir o placar ou até mesmo empatar, o elenco apresenta um desequilíbrio na manutenção das valências entre titulares e reservas.
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