Após interdição de empresa de alimentação, nova fornecedora é contratada para unidades prisionais de Juiz de Fora e região

No dia 19 de maio, drogas e celulares foram encontrados em alimentos que seriam distribuídos a presos na sede da Total Alimentação.
Por Luiza Sudré, g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
Após a interdição da empresa Total Alimentação pela Vigilância Sanitária de Juiz de Fora, uma nova fornecedora de marmitas assumiu o serviço nas unidades prisionais da cidade e da região. A informação foi confirmada ao g1 nesta quinta-feira (27) pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Segundo a pasta, a Mc Alimentação e Serviços Ltda iniciou os trabalhos no dia 17 deste mês e teve contrato assinado por 24 meses, que prevê alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas.
A empresa deve atuar também na preparação, produção e fornecimento nas seguintes unidades prisionais:
- Casa do Albergado José de Alencar Rogêdo;
- Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Juiz de Fora;
- Penitenciária José Edson Cavalieri;
- Penitenciária Professor Ariosvaldo de Campos Pires;
- Presídio de Bicas;
- Presídio de Matias Barbosa.
Relembre o caso
No dia 19 de maio o g1 mostrou que drogas e celulares foram encontrados em alimentos que seriam distribuídos a presos em Juiz de Fora. Os produtos estavam escondidos em três tambores na sede da empresa Total Alimentação. Dias depois, o local foi interditado pela Vigilância Sanitária.
Em nota, na época, a Total Alimentação disse que foi identificada uma tentativa de prática de ato ilícito durante o envase de garrafas de café e que conseguiu impedir que o ato fosse praticado.
A reportagem procurou a empresa nesta quinta-feira para saber se a mesma gostaria de se manifestar sobre a mudança e aguarda retorno.
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