Funarte voltará a funcionar no Palácio Capanema até o fim do mês
Instituição ocupará novamente o prédio histórico após obras
Agência Brasil
A presidenta da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, anunciou nesta terça-feira (5) que a sede da instituição vai voltar a funcionar no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, na segunda quinzena deste mês. A data foi confirmada durante evento do G20 em Salvador, na Bahia.
A Funarte será a primeira instituição do Ministério da Cultura a ocupar novamente o edifício histórico, após as obras coordenadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Com essa entrega que o Iphan faz ao povo brasileiro, a Funarte retorna à sua sede às vésperas de seu cinquentenário, comprometida com a Política Nacional das Artes”, disse a presidenta. Ela lembrou que a Funarte completará 50 anos em 2025 e que o objetivo é manter a missão institucional de construir políticas públicas para as artes.
“Neste Ministério da Cultura renascido, nossa missão é apresentar à sociedade a sua Política Nacional das Artes, um conjunto de políticas que vão promover, garantir e proteger as artes brasileiras, após o recente período que vivemos de constantes ataques”, disse Marighella. “Vale dizer que 70% dos investimentos em Cultura da Lei Rouanet são destinados às artes. Portanto, estamos falando de uma política para as artes a partir dessa integração com todo o sistema do MinC”.
Projetos
Também foi destacado durante o evento o retorno do Projeto Pixinguinha, depois de 16 anos de interrupção. Criado em 1977, o projeto foi responsável por revelar diversos artistas, entre eles a atual ministra Margareth Menezes, que participou da edição de 1986. Lançado recentemente em Brasília, o projeto volta como Circuito Pixinguinha de Música, com a proposta de promover 44 circuitos pelo país.
Em dezembro, acontecerá ainda o retorno da Rede Música Brasil durante a Feira de Música do Ceará. A iniciativa pretende fortalecer a música brasileira por meio de uma plataforma que conectará artistas, coletivos, produtoras, festivais, casas de shows e selos, promovendo circuitos e articulações entre agentes e iniciativas do setor musical.
Edição: Sabrina Craide
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