Corpos de agentes da PF que morreram em queda de avião são levados para Brasília
A informação foi confirmada à reportagem de O TEMPO
O tempo Por Raquel Penaforte
Os corpos dos dois agentes da Polícia Federal que morreram carbonizados na queda de avião da instituição na tarde de quarta-feira (6), no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, foram levados para Brasília (DF). A informação foi confirmada à reportagem de O TEMPO.
Uma fonte ligada a reportagem informou que os pilotos José de Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber foram encaminhados a Confins, na Grande BH, e direcionados a capital federal, ainda nessa quarta-feira (6), após o acidente.
Os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal e, de lá, serão liberados para os procedimentos fúnebres. A reportagem questionou a Polícia Civil (PCMG) sobre a liberação dos corpos, mas não obteve retorno.
Os dois pilotos e o mecânico Walter Luís Martins, de 51 anos, ocupavam a aeronave Cessna Grand Caravan 208B, que decolou por volta de 14h15 do terminal, e minutos depois caiu na cabeça da pista, pegando fogo na sequência.
Perícia Técnica
A Polícia Federal continua no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (7), para a realização do trabalho de perícia que investiga as causas do acidente envolvendo uma aeronave da corporação. O Tenente Henrique Barcellos do Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência informou que a corporação segue de sobreaviso para auxiliar no trabalho técnico.
"Temos uma academia bem próxima ao aeroporto, tão logo fomos acionados, viemos aqui prestar o atendimento. Primeiro, realizamos o socorro às vítimas, o mecânico que foi socorrido com vida, encaminhado a unidade de saúde, além de combate às chamas e isolamento do local", disse.
Nesta manhã, o aeroporto está liberado para voo. "Como a queda foi na cabeceira, longe da pista, então, neste momento, não há impedimento para o fundamento", completou.
Acidente
Dois comandantes de aeronaves da Polícia Federal (PF) morreram carbonizados na queda de um avião na tarde desta quarta-feira (6 de março), no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. Um mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Segundo a assessoria de imprensa da PF, ele chegou à unidade de saúde “lúcido e orientado”.
Os pilotos José de Moraes Neto e Guilherme de Almeida Irber são de Brasília. Por meio de nota, a corporação decretou luto de três dias e se solidarizou com os familiares das vítimas. Além disso, a PF informou que “já iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo a aeronave Cessna Grand Caravan 208B”. O aeroporto ficou fechado por alguns minutos. O avião que levou o governador Romeu Zema (Novo) para Brasília, onde o político se encontrou com o presidente Luiz Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (6 de março), atrasou cerca de 30 minutos para decolar. Depois, conforme a assessoria do aeródromo, a situação foi normalizada, já que o acidente não ocorreu na pista.
A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou, na tarde desta quarta-feira (6 de março), as apurações no local. A perícia foi realizada. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto mostram o momento em que a aeronave decola e começa a perder altitude. O piloto tenta retornar para a pista, mas não consegue, e o avião cai nas proximidades da barragem da Pampulha. Conforme especialistas ouvidos pela reportagem, a suspeita é que um problema mecânico tenha causado a perda de potência da aeronave – a falha pode estar relacionada ao motor.
Nos últimos dois dias, registros da aeronave indicam que ela teria feito dois voos curtos, na terça-feira (5 de março) e na segunda-feira (4 de março). Eles tiveram duração de cerca de 30 minutos, em uma manutenção e testagem de voo.
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