Brasil bate recorde de mortes por dengue em 2023; Minas registra 194
Até esta quarta-feira, país registrou 1.079 mortes pela doença
Fonte Hoje em Dia
O Brasil bateu recorde de mortes por dengue no ano de 2023. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan online), revelam que foram 1.079 mortes pela doença até esta quarta-feira (27).
Em Minas, até essa terça-feira (26), foram registrados 404.007 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 312.592 casos foram confirmados para a doença. Há 194 óbitos confirmados por dengue no estado e 74 óbitos em investigação.
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 94.096 casos prováveis da doença, dos quais 77.887 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 45 óbitos por Chikungunya em Minas - 19 estão em investigação.
Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 151 casos prováveis. Há 46 confirmados para a doença e não há óbitos por Zikano Estado.
No Brasil
Na série histórica divulgada pela pasta, também com base no Sinan, o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.
Questionado sobre o recorde, o Ministério da Saúde informou que, com a previsão de aumento de casos, cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses, que são infecções causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.
“O Ministério da Saúde vai investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses. O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão das doenças. Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas”, diz a nota.
Ainda segundo a pasta, foi incorporada, no último dia 21, a vacina contra dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação será focada em público e regiões prioritárias, com definição de estratégias de utilização das doses disponíveis prevista para ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.
*Com Agência Brasil
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