Biomédica Lorena Marcondes tem que usar tornozeleira eletrônica durante cumprimento de prisão domiciliar
Atualmente a biomédica reside em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, fato que segundo o MPMG dificulta a fiscalização do cumprimento das condições da prisão domiciliar.
Por Mariana Gonçalves, g1 Centro-Oeste de Minas — Divinópolis
Por determinação judicial, a biomédica Lorena Marcondes, indiciada pela morte de Íris Martins após uma lipoaspiração feita em 8 de maio de 2023 em Divinópolis, terá que usar tornozeleira eletrônica durante cumprimento da prisão domiciliar.
Atualmente Lorena reside em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte – fato que, segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), dificulta a fiscalização do cumprimento das condições da prisão domiciliar.
Por isso, o MPMG pediu à Justiça que fosse imposto à biomédica o uso do equipamento de monitoramento e também justificou a solicitação afirmando que ela já descumpriu outras medidas cautelares impostas anteriormente.
Lorena foi presa pela terceira vez no dia 9 de maio. Durante o cumprimento do mandado, ela passou mal, foi internada e precisou ser submetida a uma cirurgia de hérnia inguinal. O advogado da biomédica pediu à justiça que convertesse o pedido de prisão para domiciliar, o que foi aceito.
Entenda o caso
- No dia 8 de maio de 2023, a paciente Íris Martins passou mal ao ser submetida a uma lipoaspiração no consultório de Lorena Marcondes;
- Ainda no dia 8 de maio, a clínica onde a paciente passou mal durante procedimento estético foi interditada pela Vigilância Sanitária de Divinópolis;
- Na noite do dia 8 maio, internada em estado grave, Íris não resistiu e morreu no hospital;
- Lorena Marcondes foi presa preventivamente e levada para o Presídio Floramar;
- Lorena Marcondes passa ser alvo de investigação do Conselho de Biomedicina;
- A Polícia Civil concedeu a primeira entrevista coletiva, onde informou que a biomédica cometeu homicídio doloso e fez exercício ilegal da profissão;
- Íris Martins foi sepultada no dia 9 de maio;
- Após cumprir 15 dias no Presídio Floramar, a biomédica é liberada e passa cumprir prisão domiciliar;
- Cinco meses depois do crime, a Polícia Civil indiciou Lorena por homicídio doloso;
- No dia 22 de março, após descumprir medidas cautelares impostas ao regime de prisão domiciliar, Lorena é novamente presa e levada para o Presídio de Vespasiano;
- Lorena foi transferida de Vespasiano para o Presídio Floramar, em Divinópolis, no dia 3 de abril;
- Lorena é solta do Presídio Floramar no dia 2 de maio.
- Lorena é presa pela terceira vez em Nova Lima, no dia 9 de maio.
- Lorena tem a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar.
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