Assédio no trabalho teria motivado assassinato de vereador em restaurante, diz polícia
Segundo o inquérito policial, há indícios de que o garçom Antônio Charlan Rocha Souza queria atacar de forma pessoal o patrão, identificado apenas como Euclides
itatiaia Por Maria Fernanda Ramos
O garçom que matou o vereador César Araújo Veras (PDT) em um restaurante em Camocim, no Ceará, cometeu o crime por um suposto assédio moral que sofria no trabalho, segundo a apuração da Polícia Civil do estado.
A informação é do g1. Segundo o inquérito policial, há indícios de que o garçom Antônio Charlan Rocha Souza queria atacar de forma pessoal o patrão, identificado apenas como Euclides, por isso teria atacado, também, o vereador César e Fábio Roberto de Castro Sousa. Os dois eram os melhores amigos de Euclides.
Antes do crime, o suspeito teria pesquisado termos como “desrespeito trabalhista”, “trabalhador demitido”, “funcionário pedindo demissão”, “pagamento errado”, “patrão desrespeitando funcionário”, entre outros. Ele também teria pesquisado conteúdos relacionados à tristeza e melancolia.
Mensagens do WhatsApp do suspeito também foram analisadas, mas nada foi encontrado. Ele trabalhava há 13 anos no restaurante onde o crime aconteceu e conhecia as três vítimas.
Outros funcionários do estabelecimento foram ouvidos e relataram que trabalhavam sob muita pressão.
O suspeito está preso desde o dia que cometeu o crime, 28 de abril. Ele foi capturado por militares na saída de Camocim. Ele responderá por homicídio qualificado por motivo fútil e sem chance de defesa e duas tentativas de homicídio qualificado.
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