Técnico é condenado a 108 anos de prisão por vazar fotos de jogadores nus em MG

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Os crimes começaram a ocorrer em 2018 — Foto: Pixabaay/yphillipkofler
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O homem teria produzido, filmado, fotografado e registrado cenas pornográficas por 28 vezes; ele já havia sido condenado, inicialmente, a 65 anos de prisão

Por O Tempo

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) aumentou para 108 anos, dois meses e 26 dias a pena para um técnico de futebol, de 50 anos, que teria praticado crimes sexuais contra oito crianças e adolescentes em Estiva, no Sul de Minas. Os crimes começaram a ocorrer em outubro de 2018. O homem teria produzido, filmado, fotografado e registrado cenas pornográficas por 28 vezes. Ele já havia sido condenado, inicialmente, a 65 anos de prisão.

O aumento da pena foi confirmado em março deste ano pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (MPMG), após o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recorrer da sentença inicial. " Por atuar como técnico de futebol, o condenado prometia às vítimas que as transformaria em jogadores profissionais desde que se despissem, permitindo os registros de imagens e a prática dos demais atos, advertindo-as, ainda, que, caso falassem sobre o ocorrido, não poderiam mais praticar o esporte”, destacou a denúncia do MPMG.

Com base nesta denúncia, o Ministério Público solicitou o agravamento das penas-base. Os argumentos foram aceitos pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Crimes começaram em 2018

O treinador foi condenado por praticar ato libidinoso contra as vítimas, todas menores de 14 anos. "Além de possuir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, o  técnico de futebol transmitiu e disponibilizou, por meio de aplicativo de mensagens, conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes", lembrou o MPMG.

Segundo o órgão, na ocasião foi cumprido um mandado de busca e apreensão do denunciado. Na casa dele foram apreendidos um edredom, uma colcha, um cartão de memória e um aparelho celular.

"Os eletrônicos foram periciados, revelando a existência de aproximadamente 200 arquivos de conteúdo pornográfico envolvendo as vítimas. Verificou-se ainda que vários arquivos haviam sido compartilhados", detalhou. O processo corre em segredo de Justiça na 7ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre.