Helicóptero desaparecido: PM pede ajuda de moradores com informações para buscas

Helicóptero desaparecido: PM pede ajuda de moradores com informações para buscas
Rastros representam cada voo que os helicópteros da PM fizeram nas buscas ao helicóptero desaparecido PM/Divulgação
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Trabalho de procura por aeronave e quatro pessoas entrou no nono dia nesta terça (9)

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A Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros de São Paulo estão pedindo ajuda de moradores do litoral norte e do Vale do Ribeira com informações que possam ajudar no trabalho de buscas ao helicóptero que desapareceu com quatro pessoas, no domingo (31). As buscas entraram no nono dia nesta terça-feira (9).

O trabalho é comandado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e conta com apoio da polícia e dos bombeiros de São Paulo. Na segunda-feira (8), o porta-voz do Comando de Aviação da Polícia Militar paulista, major Cesar Augusto Silva, afirmou que informações ajudam a definir as áreas de buscas.

“Essas informações são fundamentais. As pessoas da região conhecem melhor o local. Em algumas situações, pousamos com a aeronave para entrevistar as pessoas, fazer uma analise crítica e, a partir dessas informações, fazer uma definição de novas áreas de busca”, explicou.

A área total de buscas tem cerca de 5 mil quilômetros quadrados, o equivalente ao território do Distrito Federal. “Não tem como você percorrer toda aquela região de forma sistematizada, porque tem a dificuldade da meteorologia, do terreno. A gente pede para a população que tenha de fato visto, que tenha ouvido barulho ou tenha percebido a presença da aeronave naquele dia, que nos passe, para que a gente possa afinar nossa busca”, afirmou.

O roteiro dos voos nas buscas é definido também com base em informações que chegam pelo 190 ou 193, ligações para Base de Aviação de São José dos Campos do Comando de Aviação, pedido de averiguação de locais pelo avião da FAB e contato com moradores da região, quando afirmam terem visto ou ouvido algo que possa indicar a presença da aeronave.

“Nossa crença, de verdade, é de que a gente ache essas pessoas ainda com vida. A gente tem ainda essa esperança. O compromisso da Polícia Militar é com a vida”, disse o major. No helicóptero estavam o piloto Cassiano Tete Teodoro, 44 anos; o empresário Raphael Torres, 41; a amiga dele, Luciana Rodzewics, 46; e a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20.

Até a segunda, as aeronaves da PM tinham cumprido mais de 50 horas de voo ao longo de uma semana de auxílio no trabalho. Já as aeronaves da FAB, em oito dias, cumpriram cerca de 75 horas de voo nas buscas. A aeronave saiu da capital paulista com destino a Ilhabela, no litoral norte, mas não chegou ao destino.