Filhotes de cisnes negros nascem em museu em Juiz de Fora pela primeira vez em 7 anos
Espécie é originária da Austrália, mas as aves que vivem no local são do Brasil. Animais completaram 23 dias de vida na segunda-feira (28).
Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
O Museu Mariano Procópio, localizado em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, está com novos moradores. Pela primeira vez em 7 anos, nasceu uma ninhada de quatro cisnes negros. Os filhotes completaram 23 dias de vida na segunda-feira (29).
Segundo o gerente do parque, Alexandre Fonseca, a espécie é originária da Austrália, mas as aves que vivem no local nasceram no Brasil.
"Os cisnes negros são animais que vivem toda a vida no lugar onde nasceram, vivem em torno de 20 a 25 anos e geralmente escolhem apenas um parceiro para toda vida. Eles se alimentam de ração e hortaliças, como couve e almeirão", contou o profissional.
Ainda conforme Alexandre Fonseca, os animais são bem frágeis quando filhotes. "É raro conseguirem sobreviver e procriar".
"Eles colocaram seis ovos, mas apenas quatro foram chocados. Somente depois de 1 mês é possível fazer a sexagem através do exame de sangue e saber qual o sexo dos animais", finalizou o gerente do parque.
Além dos filhotes, o museu tem 6 fêmeas e 1 macho, sendo que o último nasceu na ninhada de 2017. Os visitantes podem vê-los no lago do local.
Filhotes de cisnes negros nascem no Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora — Foto: Alice Costa/Museu Mariano Procópio
Cisnes negros
No Brasil, os cisnes negros já foram mais raros, de acordo com o veterinário especializado em aves exóticas, André Ferreira.
"Hoje o cisne negro é considerado uma ave doméstica. Esse é um dos motivos de que o animal não é tão mais raro no Brasil. Quando ele era exótico, só um pequeno grupo poderia ter acesso, quem tivesse criatório regulamentado, por exemplo".
O veterinário também explicou ao g1 que, além do tamanho, os cisnes negros e brancos têm diferenças.
"É uma ave que cria até cinco vezes no ano, normalmente vai ter de três a seis filhotes em cada ninhada. Já o branco, sim, é uma ave mais rara, que dá uma choca só por ano", finalizou.
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