Corpos em barco no Pará: PF tenta identificar causa e tempo estimado das mortes

Corpos em barco no Pará: PF tenta identificar causa e tempo estimado das mortes
barco pará reboque.PNG Reboque do barco foi finalizado nessa segunda-feira (16) Reprodução | Redes Sociais
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Dos nove corpos encontrados, oito estavam dentro da embarcação e um próximo a ela; todos eram migrantes da África

Itatiaia     Por  

 

A Polícia Federal tenta identificar a causa e o tempo estimado das mortes das nove pessoas encontradas mortas em um barco à deriva no Pará no último sábado (13).

Dos nove corpos encontrados, oito estavam dentro da embarcação e um próximo a ela. Segundo a Polícia Federal, todos eles eram migrantes da Mauritânia e Mali, na África. A identificação foi feita através de documentos e objetos encontrados junto aos corpos.

Agora, a perícia tenta identificar a causa e o tempo estimado dos óbitos. A investigação é feita em conjunto com a Polícia Científica do Pará.

Relembre o caso

O que aconteceu?

Vários corpos em decomposição foram encontrados em um grande barco à deriva no litoral do Pará, na manhã desse sábado (13). A embarcação estava próximo à Ilha de Canelas, na cidade de Bragança, região Nordeste do estado e com acesso ao Oceano Atlântico.

Como o barco com os corpos em decomposição foi encontrado?

Pescadores que trabalhavam em alto mar, na Baía de Maiaú, localizaram a embarcação na manhã de sábado. Dentro do barco, estavam vários cadáveres em avançado estado de decomposição.

Quem são as pessoas encontradas no barco no Pará?

Até o momento, não foram divulgadas as identidades das pessoas encontradas, somente a nacionalidade. Eles teriam morrido de fome e desidratação, segundo a Polícia Federal.

 

Polícia Federal e MPF investigam o caso

A PF assumiu o caso e abriu um inquérito para investigar para descobrir quem eram as pessoas encontradas mortas no barco à deriva no Pará e quais foram as causas da morte das vítimas. Peritos e papiloscopistas da sede da Polícia Federa, em Brasília (DF), vão participar da investigação do caso.

Por outro lado, o Ministério Público Federal (MPF) abriu dois inquéritos para investigar o caso: um na área criminal, para apurar possíveis crimes cometidos e responsabilizar os autores; e um na área cível, focado na proteção de direitos e em questões de interesse público.