Onça-pintada que matou caseiro é capturada no Mato Grosso do Sul; veja vídeo

Animal estava bem magro, segundo funcionários que participaram da captura; ela será encaminhada para Campo Grande
Itatiaia Por Maria Fernanda Ramos
A onça-pintada que supostamente teria devorado um caseiro no Mato Grosso do Sul foi capturada nesta quinta-feira (24), pela Polícia Militar Ambiental.
O animal é um macho, segundo a CNN, e pesa 94kg. Sete pessoas participaram da perseguição que culminou na captura do animal: um pesquisador, dois guias e quatro policiais militares ambientais.
Foram instalados na onça um acesso venoso e um monitor de frequência cardíaca e temperatura. Caso haja necessidade, o acesso será usado para administrar um anestésico no animal.
“24 de abril, conseguimos ter êxito aqui junto com PMA (Polícia Militar Ambiental). Esse era o macho que estava rondando aqui e agora podemos levá-lo para para Campo Grande, para o CRAS, para a gente poder avaliar esse animal e tentar entender o que aconteceu. Dá para ver que o animal está bem magro, então avaliar isso”, disse um dos funcionários que participaram da captura.
Relembre
Na manhã de terça-feira (22), policiais militares ambientais encontraram os restos mortais do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, em Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense. Parte deles estavam dentro de uma toca usada pela onça, a cerca de 300 metros do rancho onde o caseiro trabalhava.
Durante o resgate do corpo do idoso, o animal também atacou os policiais que participavam da operação. O corpo foi retirado da mata e levado para o Núcleo Regional de Medicina Legal de Aquidauana. A perícia técnica confirmou que o caseiro havia morrido devido ao ataque da onça.
As investigações consideram algumas hipóteses para o ataque, uma delas é que o animal teria avançado no homem devido à falta de alimento no local, ou ao comportamento defensivo da própria espécie. Além disso, a corporação também trabalha com a ideia de que o animal poderia estar em período reprodutivo, o que deixa machos mais agressivos.
Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul (Semadesc), não havia registros recentes de ataque na região.
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