Justiça Militar aceita denúncia, e 8 viram réus por furto de 21 metralhadoras do Exército

Justiça Militar aceita denúncia, e 8 viram réus por furto de 21 metralhadoras do Exército
Polícia Civil/Reprodução
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Caso aconteceu em setembro de 2023, na Grande São Paulo; 19 armas foram recuperadas

 

A Justiça Militar aceitou a denúncia, e oito pessoas, sendo quatro civis e quatro militares, viraram réus por participação direta ou indireta no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, na Grande São Paulo. O crime aconteceu em 7 de setembro do ano passado e foi descoberto cerca de um mês depois.

A informação foi divulgada pela Globonews e o portal g1, na manhã desta quinta-feira (28). A reportagem entrou em contato com o Comando Militar do Sudeste sobre a aceitação da denúncia e aguarda retorno.

Dos militares que se tornaram réus, estão o tenente-coronel Rivelino Barata Sousa Batista, que era diretor do Arsenal de Guerra, um primeiro-tenente e dois cabos. O tenente-coronel e o primeiro-tenente não tiveram participação direta no furto das armas.

Na sexta-feira (23), dois cabos do Exército foram presos por participação no crime, após decisão da Justiça da Militar. Eles estão em um quartel em Osasco, também na Grande São Paulo. Ainda no ano passado, 38 militares ficaram presos de um a 20 dias em punição administrativa relacionada ao caso.

Em 16 de fevereiro, oito pessoas tinham sido indiciadas pelos crimes de furto, peculato, receptação e extravio de armas depois da conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM).

A investigação apontou que militares furtaram as armas para negociá-las com facções criminosas, como o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.

Os militares aproveitaram brechas na revista no Arsenal de Guerra e utilizaram ao veículo do comandante da unidade para furtar as metralhadoras. Das 21 armas furtadas, 19 foram recuperadas nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.