Homem é acusado de comandar rede de tortura de macacos e vender vídeos

Homem é acusado de comandar rede de tortura de macacos e vender vídeos
Macacos foram o alvos do "Rei da Tortura", acusado pelo Tribunal da Virgínia, nos Estados Unidos — Foto: Jack TAYLOR / AFP
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Registros mostram atos hediondos e de violência extrema, como ateamento de fogo nos animais vivos

Por O TEMPO

 

Michael Macartney, de 50 anos, conhecido como “Rei da Tortura”, está sendo acusado por liderar uma rede responsável por torturar macacos e compartilhar vídeos dos atos, conforme informado pelos promotores federais da Virgínia, nos Estados Unidos.

Antigo membro de uma gangue de motociclistas e com histórico de crimes, Macartney é acusado de facilitar a produção e distribuição de vídeos mostrando a tortura de macacos jovens e adultos. As filmagens incluem atos de violência extrema, como incendiar macacos vivos, feri-los com ferramentas e até mesmo triturá-los vivos. 

Por meio do aplicativo Telegram, ele organizou grupos de discussão para aficionados pela tortura de macacos globalmente. A investigação, impulsionada por um relatório da BBC, revelou que os grupos funcionavam como plataformas para a troca de ideias sobre vídeos de tortura personalizados e a organização de pagamentos para produtores de vídeos na Indonésia.

Residindo na Virgínia, o próprio Macartney colaborou com os investigadores do Departamento de Segurança Interna e aceitou se declarar culpado, enfrentando até cinco anos de prisão.

Em uma entrevista anterior, ele se vangloriou de seu papel central na rede de tortura, chamando-se de “rei” deste submundo perturbador. Macartney admitiu que fornecia vídeos de macacos sendo maltratados, baseando-se em votações dos membros do grupo para escolher as ferramentas de tortura.

Além de Macartney, outros membros da rede nos EUA e no Reino Unido foram acusados. Nos EUA, David Christopher Noble, ex-oficial da Força Aérea, e Nicole Devilbiss enfrentam acusações similares, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão. No Reino Unido, Holly LeGresley e Adriana Orme também foram acusadas, com LeGresley supostamente atuando como moderadora em um dos grupos de Macartney e encomendando alguns dos vídeos mais extremos.

(Com informações de The Mirror)