Filho adotivo de Cid Moreira acusa o jornalista de estupro

Filho adotivo de Cid Moreira acusa o jornalista de estupro
Roger e Cid Moreira — Foto: Reprodução
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp
Receba as notícias do MCM Notícias MG no Whatsapp

 

Roger Moreira afirma que os abusos teriam começado quando ele tinha 14 anos

O Tempo   Por Mohammed/Grupo Observatório

Roger Moreira, filho adotivo do jornalista Cid Moreira, entrou com um novo processo contra o pai acusando-o de ter o estuprado quando era criança. Nos detalhes da ação divulgadoa pelo portal LeoDias, ele relata que os abusos teriam acontecido de outubro de 1990 a novembro de 2000, no endereço situado no bairro Itanhangá no condomínio Green Wood Park, no Rio de Janeiro, quando ele tinha 14 anos.

Roger alega que tudo começou quando ele foi passar um final de semana na casa de Cid com a tia dele, Ulhiana Naumtchyk, com quem o apresentador foi casado durante 20 anos. Ele alega que foi paquerado pelo tio, que o convidou para morar com ele e trabalhar como seu secretário pessoal.

O processo descreve ainda que Cid teria praticado ato libidinoso com Roger com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, reiteradas vezes, com frequência de pelo menos quatro vezes por semana, ao longo de 10 anos.

Na ação, a defesa de Roger diz que Cid teria adotado o sobrinho para disfarçar o caso: “De forma a encobrir a prática de abusos contra a vítima, propôs ação de adoção, de forma a apresentar socialmente uma explicação do porque estava sempre em companhia da vítima, especialmente em razão das desconfianças que estavam sendo levantadas”.

Com isso, Roger Moreira solicita à Justiça que Cid Moreira responda pelos crimes praticados, alegando que, mesmo sendo idoso, o jornalista seria perigoso e poderia colocar outros adolescentes em risco, já que conta com a ajuda da atual mulher, que tem 40 anos a menos que ele.

“O estupro de vulnerável continuado, corrupção de menores, sequestro, dentre outros não da prescrição, e mesmo se houvesse é necessário apuração, para que o increpado não venha a praticar novamente colocando em risco adolescentes”, solicita a defesa. 

Entretanto, vale lembrar que, seguindo a legislação brasileira, o crime de estupro também prescreve em um tempo aproximado de 20 anos. 

Até a conclusão desta nota, a defesa de Cid Moreira não se pronunciou sobre as acusações do filho adotivo, Roger Moreira.