Fernando Seabra completa um mês de Cruzeiro com decepções, vitórias e novo chefe; relembre

09 de maio de 2024 138

Seabra tem 46 anos e ainda busca notoriedade nacional Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

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Profissional retornou ao clube para assumir o time profissional em momento turbulento dentro e fora de campo

O Tempo Sports Por Gabriel Moraes

O técnico Fernando Seabra completa nesta quinta-feira (9/5) um mês no comando do Cruzeiro. Com experiência na base, o profissional voltou à Toca da Raposa ao aceitar a missão de dirigir e reerguer a equipe principal – e em apenas 30 dias, viveu momentos de altos e baixos, aliados a uma troca de dono do clube.

Nesse período, foram sete jogos, sendo três vitórias, três empates e uma derrota: 3 a 0 para o rival Atlético na Arena MRV, pelo Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram 13 gols marcados e 10 sofridos.

Histórico

Seabra chegou ao Cruzeiro no início de 2022, assumindo o elenco sub-20 após a Copinha. Durante dois anos, realizou um considerado bom trabalho, ao revelar talentos e conquistar os títulos da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro da categoria.

Em setembro de 2022, recebeu sua primeira oportunidade no time profissional. Após a demissão de Pepa, a diretoria teve dificuldades para encontrar um substituto, e acabou escolhendo Seabra para ser o treinador no embate com o Red Bull Bragantino, terminado sem gols.

Depois, ele retornou à base, mas seria acionado novamente cerca de dois meses depois. Com a saída de Zé Ricardo, ele foi o escolhido para assumir o time na reta final do Brasileirão ao lado do então diretor técnico Paulo Autuori – juntos, salvaram o Cruzeiro de um novo rebaixamento.

Em janeiro, o paulista levou os Crias da Toca à final da Copinha, numa campanha histórica. Em seguida, decidiu ir para o Bragantino, onde era o líder do time II do clube paulista.

Com a demissão do argentino Nicolás Larcamón, ocorrida após a perda do título mineiro para o Galo no Mineirão, Fernando Seabra aceitou o convite para retornar à Raposa, agora, como técnico principal.

Nesse período, além das turbulências vividas em campo, como na transferência do goleiro e capitão Rafael Cabral, o técnico ainda presenciou uma grande mudança na gestão da SAF, que passou das mãos de Ronaldo Nazário para Pedro Lourenço. Isso gerou as saídas de dirigentes como Paulo André e Autuori (depois de Pedro Martins) e as chegadas de Alexandre Mattos, Paulo Pelaipe e Edu Dracena.

Vitórias e decepções

Os resultados positivos foram conquistados sobre Botafogo e Vitória, ambos pelo Campeonato Brasileiro; e diante do Alianza, pela Copa Sul-Americana. Apesar da única derrota ter sido perante o maior rival, uma grande decepção foi perante os colombianos, logo na sua estreia, quando, em pleno Mineirão, o Cruzeiro abriu 3 a 0 no placar e levou o empate.