Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de operação da PF contra manipulação de resultados na Série A em 2023
Alvo da investigação seria Bruno Henrique, expulso na partida contra o Santos no ano passado
O Tempo Sports Por Lucas Gomes
A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Distrito Federal deflagraram, nesta terça-feira (5 de novembro), a operação Sport-fixing, que apura possível manipulação do mercado de cartões em partida do Campeonato Brasileiro da Série A de 2023. Segundo informações do portal G1, o alvo da operação seria o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, que foi expulso nos minutos finais da partida contra o Santos em novembro.
Mais de 50 policiais federais e 6 membros do Gaeco/DF cumprem 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Distrito Federal, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves. Os endereços do Rio de Janeiro seriam a casa de Bruno Henrique e o Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo. Na região metropolitana, os alvos de busca são parentes e amigos do jogador.
A investigação teve início a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro entre Santos e Flamengo no estádio Mané Garrincha.
A Polícia Federal levantou, em parceria com a Secretaria de Prêmios de Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), que parentes do jogador e um outro grupo, ainda em apuração, apostaram que o atacante seria advertido no jogo. Durante a partida, verificou-se que o atleta efetivamente foi punido com cartão. Por isso, o atacante e os apostadores são alvos nesta terça-feira.
Segundo a Polícia Federal, o crime investigado é o de incerteza do resultado esportivo, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão. A PF atua no caso, mediante autorização expressa do Ministro da Justiça e Segurança Pública, tendo em vista a repercussão nacional do caso, que exige repressão uniforme.
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