Brasil tem 2.742 mortes por Covid; 45 pessoas perderam a vida por dia

Brasil tem 2.742 mortes por Covid; 45 pessoas perderam a vida por dia
Vacinação contra covid-19 Vacinação contra covid-19 Créditos: CNN Brasil
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Vale lembrar que todos os públicos prioritários já podem receber a dose anual da vacina contra a doença na capital mineira

 Itatiaia

A pandemia de Covid-19 já acabou, mas a doença ainda segue fazendo vítimas: no Brasil, 45 pacientes faleceram por dia este ano. No total, são 2.742 mortes. A capital mineira segue a mesma tendência: 81 pessoas perderam a vida no mesmo período. Dessas, apenas uma havia se vacinado contra o vírus. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (5), fazem parte do boletim epidemiológico produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

“É uma situação muito triste e constrangedora para a saúde pública. Temos vacinas eficazes, seguras, que protegem contra as formas moderadas e graves da Covid. Nós temos, agora, o SUS aplicando a vacina contra variante XBB. Temos a vacina antiviral que reduz as complicações”, explicou o infectologista Unaí Tupinambas.

Todos os públicos prioritários já podem receber a dose anual da vacina contra a Covid-19 na capital mineira. São eles: idosos acima de 80 anos, gestantes, puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto) e imunossuprimidos. Já a vacina da gripe está disponível para todos os moradores com idades acima de 6 meses. As ofertas do imunizante acontecem em todos os 152 centros de saúde da cidade e podem ser consultados no site da prefeitura.

Outro dado que chama atenção é o da gripe: onze pessoas morreram por influenza em BH. Desses, apenas três tinham registro de vacinação em dia. “Essas pessoas são duplamente vítimas: foram vítimas das mentiras — 90% das pessoas não vacinadas foram enganadas com as mentiras fake news — e vítimas letais de uma doença que tem prevenção”, disse.

Para o especialista, é necessário reverter o quadro. “A gente espera que a população brasileira volte a dar exemplo mundial. Isso porque, em um passado muito recente, a gente tinha cobertura vacinal acima de 90% para quase todas aquelas vacinas disponíveis no programa nacional de imunização”, finalizou.