Atirador que abriu fogo em escola dos EUA e deixou 4 mortos é estudante de 14 anos, afirmam autoridades
O atirador, que também era aluno da escola, foi preso e será acusado de homicídio
O Tempo Por Agências
Um atirador de 14 anos matou pelo menos quatro pessoas, incluindo dois estudantes e dois professores, e feriu outras nove ao abrir fogo em uma escola de ensino médio no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (4), informaram as autoridades. O atirador, que também era aluno da escola, foi preso. Ele será acusado de homicídio e julgado como adulto, informou o Departamento de Investigação da Geórgia (GBI).
O ataque ocorreu perto da cidade de Winder, cerca de 70 quilômetros a nordeste de Atlanta, a capital do estado da Geórgia. Mais cedo, autoridades da escola haviam informado aos pais que estavam implementando um "bloqueio rígido após relatos de tiros".
Após a liberação da área, os pais foram convidados a ir à escola para se reencontrarem com seus filhos, com longas filas de veículos visíveis do lado de fora.
De acordo com o xerife do condado, Jud Smith, o oficial de segurança da escola confrontou o atirador - o que teria evitado mais mortes. "O atirador rapidamente percebeu que, se ele não se rendesse, isso terminaria em um tiroteio envolvendo um policial. Ele se rendeu, deitou-se no chão, e o policial o prendeu", disse.
Smith afirmou que a polícia ainda não sabia se o atirador tinha alvos específicos e as autoridades ainda não identificaram a arma usada.
Alguns na escola inicialmente pensaram que se tratava apenas de outro exercício de simulação de ataque a tiros, disse uma estudante à AFP, referindo-se aos exercícios controversos comuns nas escolas americanas.
"Todo mundo pensou que era um exercício falso até que minha professora disse que não recebeu um e-mail", disse Alexsandra Romeo.
Outra estudante, Stephanie Folgar, de 17 anos, descreveu ter ouvido "estrondos altos" e alunos em pânico se escondendo nos banheiros e no armário. "É assustador saber que [a vítima] poderia ter sido você", disse ela.
Um aluno afirmou à mídia local que viu sangue no chão e um corpo enquanto era conduzido para fora do prédio pelas autoridades.
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