Saiba quem era a mineira encontrada morta nos EUA e o que ela fazia fora do país
Empresária foi abandonada sem roupas em uma rodovia de Michigan
O Tempo Por Isabela Abalen
Suzan Christian Barbosa Ferreira era uma empresária de 42 anos, moradora de Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte, mãe de dois filhos, de 5 e 15 anos, e muito apegada à família. Ela começou a trabalhar aos 13 e, mesmo diante de dificuldades, sempre tinha um sorriso no rosto, como descreve a irmã mais nova, Roberta Ferreira, de 38. “Ela era uma pessoa maravilhosa. Começou a trabalhar cedo para ajudar no sustento da família. Sempre preocupada com o próximo, capaz de tirar dela para ajudar o outro”, elogia a irmã, vivendo o luto.
O corpo da empresária foi encontrado sem roupas às margens de uma rodovia na cidade de Northfield Township, em Michigan, nos Estados Unidos, no domingo passado (30 de junho). O local onde o corpo foi abandonado é uma área erma, com poucas casas e grandes extensões de terra entre elas. “Suzan era minha melhor amiga, uma ótima mãe e ótima filha. Ela sempre foi muito inocente, não via maldade nas coisas, e andava com um sorriso no rosto”, diz Roberta, continuando a descrever a irmã.
A investigação norte-americana suspeita de crime sexual, mas, até o momento, não se tem atualizações sobre os suspeitos. O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) está acompanhando o caso, e é responsabilidade da família fazer o traslado do corpo de volta ao Brasil – veja vaquinha abaixo.
O que Suzan fazia nos EUA?
A família da mineira, que é de Pedro Leopoldo, na Grande BH, tem um negócio de produtos importados. Suzan foi aos Estados Unidos com a intenção de ampliar a empresa.
“Ela foi sozinha, porque era a única que tinha visto e que falava inglês. Minha irmã foi para lá para melhorar o nosso serviço de venda online. Ficou cerca de 23 dias estudando o mercado, e logo esta última semana, antes de voltar, seria para passear”, relata a irmã.
Justiça
A família reclama que não consegue atualizações do caso por parte da Justiça norte-americana. “Queremos pressionar as autoridades norte-americanas, porque elas não falam nada para a gente, nem a causa da morte. Eu preciso saber quem foi que fez essas coisas com ela. A nossa família precisa disso”, pede.
O Consulado-Geral do Brasil em Chicago garantiu que está em contato com as autoridades locais e os familiares de Suzan “para prestar a assistência cabível”.
Família abriu vaquinha para translado do corpo
A família de Suzan pede solidariedade para arrecadar dinheiro para o translado do corpo de volta ao Brasil. O valor do serviço foi orçado em R$ 100 mil, e a vaquinha está disponível neste link (clique AQUI).
“É a única forma da gente dar um último adeus para minha irmã e poder vê-la. Gostaria de pedir a quem puder doar, seja qualquer valor, precisamos de ajuda rápida para poder contratar serviço funerário e liberar o atestado de óbito. Sozinhos nós não conseguimos arcar”, diz Roberta.
- Qualquer contribuição é aceita pelo link (clique AQUI) ou via Pix usando a chave: 4938005@vakinha.com.br.
De fato, o Itamaraty afirmou que, conforme lei, o traslado dos corpos de brasileiros falecidos no exterior “não pode ser custeado com recursos públicos”. “As Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais”, acrescentou.
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