Rodrigo Faro se manifesta após ser acusado de integrar esquema de passaporte ilegal

Rodrigo Faro se manifesta após ser acusado de integrar esquema de passaporte ilegal
rodrigo-faro.png Rodrigo Faro comanda o ‘Hora do Faro’, na Record TV Divulgação | Record TV
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Apresentador relatou ser vítima do grupo criminoso; veja nota na íntegra

Itatiaia      Por 

 

O apresentador Rodrigo Faro, de 50 anos, emitiu comunicado nesta segunda-feira (27) após ele e sua esposa, Vera Viel, de 48, serem acusados de integrar um esquema ilegal de passaporte italiano.

Conforme Faro, em 2021, o escritório “Diritto Di Cittadinanza SRL” foi indicado por um amigo que já havia tirado seu passaporte italiano. Naquele ano, ele também deu início ao processo para adquirir a cidadania.

“Rodrigo através de seus advogados aqui no Brasil forneceu toda a documentação necessária, comprovou laços com seus descendentes na Itália e o processo foi aprovado e os passaportes foram concedidos”, afirma a nota.

“Hoje pela manhã, dia 27 de maio de 2024, Rodrigo, bem como qualquer outro cliente que tenha contratado os serviços do referido escritório, foi pego de surpresa com o suposto envolvimento deles num esquema de corrupção para obtenção de cidadania e passaporte italiano”, acrescenta o texto.

Conforme comunicado, Rodrigo foi uma vítima do citado escritório, “uma vez que contrataram o serviço de uma empresa supostamente legal, idônea e que seguia com os procedimentos de acordo com as leis italianas”.

“Prova disso é que o processo foi aprovado e os passaportes foram emitidos. Rodrigo já acionou seus advogados aqui no Brasil para que todo esse mal entendido seja resolvido e para que os devidos responsáveis por esse suposto esquema de corrupção sejam devidamente punidos”, encerra a nota.

 

Entenda

A Polícia Metropolitana de Nápoles realizou operação denominada “Carioca”, coordenada pelo Ministério Público, contra uma rede de corrupção no município de Villaricca.

Conforme a imprensa italiana, ao todo, seis pessoas foram detidas, sendo dois brasileiros e quatro policiais. Todos são acusados de crime de associação criminosa, visando corrupção e falsificação de documentos públicos.

A investigação concluiu que os suspeitos “tentaram alterar a execução dos procedimentos legais para o reconhecimento da residência no município de Villaricca e para a obtenção da cidadania italiana para pessoas que não tinham direito a ela”.

A imprensa italiana diz, ainda, que o escritório obteve cidadania fictícia de “VIPs brasileiros”, como o jogador de futebol Bruno Duarte da Silva e Rodrigo Faro e sua esposa, Vera Viel. Alegou também que eles “nunca haviam indo a Villaricca na vida”, mas confirmaram “que exerciam uma atividade laboral útil para a cidadania e emissão do passaporte italiano”.