Professor é demitido suspeito de assediar e ameaçar alunas em MG
A Polícia Civil vai verificar se há imagens de algum circuito de segurança para ajudar nas investigações
Amanda Quintiliano - Especial para o EM
Professor é demitido suspeito de assediar e ameaçar alunas em MG
crédito: Jhenifer Gonçalves
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou um inquérito nesta sexta-feira (1º/11) para investigar o caso de um professor de 38 anos, suspeito de assediar e ameaçar duas alunas, de 9 e 10 anos, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A denúncia foi feita pelas próprias alunas da escola da rede municipal nessa quinta-feira (31/10).
O assédio teria ocorrido no pátio da instituição de ensino. As meninas procuraram a direção e relataram o caso. Elas receberam atendimento especializado no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), incluindo acompanhamento psicológico.
A direção da unidade escolar – que não teve o nome divulgado – comunicou o fato à Secretaria Municipal de Educação (Semed). A pasta informou as famílias das crianças e, em seguida, acionou a Polícia Militar (PM), que conduziu o suspeito à delegacia.
"Ele foi apresentado ontem pela Polícia Militar no plantão da Polícia Civil. Não permaneceu preso porque a delegada de plantão entendeu que não havia indícios suficientes para mantê-lo detido. Então, ele foi apenas ouvid
Professor é demitido suspeito de assediar e ameaçar alunas em MG
crédito: Jhenifer Gonçalves
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou um inquérito nesta sexta-feira (1º/11) para investigar o caso de um professor de 38 anos, suspeito de assediar e ameaçar duas alunas, de 9 e 10 anos, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A denúncia foi feita pelas próprias alunas da escola da rede municipal nessa quinta-feira (31/10).
O assédio teria ocorrido no pátio da instituição de ensino. As meninas procuraram a direção e relataram o caso. Elas receberam atendimento especializado no Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), incluindo acompanhamento psicológico.
A direção da unidade escolar – que não teve o nome divulgado – comunicou o fato à Secretaria Municipal de Educação (Semed). A pasta informou as famílias das crianças e, em seguida, acionou a Polícia Militar (PM), que conduziu o suspeito à delegacia.
"Ele foi apresentado ontem pela Polícia Militar no plantão da Polícia Civil. Não permaneceu preso porque a delegada de plantão entendeu que não havia indícios suficientes para mantê-lo detido. Então, ele foi apenas ouvido e liberado", explicou a delegada que conduzirá as investigações, Francielly de Queiroz.
Conforme a delegada, ela recebeu o procedimento nesta sexta-feira (1º/11) e dará andamento ao caso na Delegacia Especializada da Mulher. "Vamos angariar mais elementos de prova em relação ao fato, como ouvir testemunhas e realizar o exame de corpo de delito das vítimas. Ontem, elas passaram pelo protocolo humanizado de violência sexual no hospital de referência, já foram ouvidas e fizeram os exames pertinentes, mas o exame de corpo de delito é realizado pelos médicos-legistas através dessa documentação", explicou.
o e liberado", explicou a delegada que conduzirá as investigações, Francielly de Queiroz.
Conforme a delegada, ela recebeu o procedimento nesta sexta-feira (1º/11) e dará andamento ao caso na Delegacia Especializada da Mulher. "Vamos angariar mais elementos de prova em relação ao fato, como ouvir testemunhas e realizar o exame de corpo de delito das vítimas. Ontem, elas passaram pelo protocolo humanizado de violência sexual no hospital de referência, já foram ouvidas e fizeram os exames pertinentes, mas o exame de corpo de delito é realizado pelos médicos-legistas através dessa documentação", explicou.
A Polícia Civil também irá verificar se há imagens de algum circuito de segurança para ajudar nas investigações. "Ao final, concluiremos pelo indiciamento ou não do suspeito pelo crime de estupro de vulnerável", completou Francielly. Segundo a delegada, há informações sobre a possível existência de outras vítimas.
Professor demitido
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que, ao tomar conhecimento do caso, convocou o professor e cancelou seu contrato.
"Aproveitamos o ensejo para destacar a importância de que fatos como importunações sexuais, assédios ou quaisquer situações dessa natureza sejam imediatamente denunciados aos órgãos competentes para as devidas providências", afirmou em nota.
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