Polícia Civil apreende 410 barras de maconha puríssima avaliada em cerca de R$ 1,2 mi

Droga estava escondida dentro de galpão em São Joaquim de Bicas, na grande BH
O Tempo Por Raquel Penaforte
Quase 300 quilos de maconha puríssima foram apreendidos pela Polícia Civil de Minas Gerais. A droga, que estava dentro de um galpão em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, acondicionada em 410 barras da droga, foi avaliada pela PC em aproximadamente R$ 1,2 milhão. Os policiais da 2ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro, que fizeram a apreensão do produto, acreditam que parte dessa droga seria levada à região do Barreiro para ser fracionada e depois vendida por traficantes.
“A nossa delegacia já realiza diversos trabalhos no combate ao tráfico de drogas que ocorre aqui na região. No final de 2024, iniciamos a operação ‘Barreiro limpa', que tem como objetivo reprimir o tráfico de drogas na região, e com isso, realizamos já algumas prisões e apreensões. No último dia 24 de março, nós conseguimos identificar esse galpão e fazer a apreensão”, detalhou o delegado Túlio Leno, responsável pelas investigações.
Observando o modus operandi dos traficantes do Barreiro, o delegado afirmou que esses criminosos estão agindo como uma espécie de consórcio, em que mais de um grupo criminoso atua de forma conjunta.
“Às vezes, um grupo é menos desprovido financeiramente e acaba se juntando com outros grupos para fazer uma compra em grande escala de droga. Identificamos também, que muitos preferem guardar a droga em outras regiões, até mesmo, em outras cidades, e depois, cada grupo vai pegar o percentual que lhe cabe nesse esconderijo”, acrescentou.
A droga que foi apreendida no dia 24 de março, segundo a polícia, estava pura e nova, e certamente, seria misturada a outros produtos para aumentar a quantidade. “No varejo de drogas, estimamos que essa droga apreendida pode custar cerca de R$ 1,2 milhões, mas, para aumentar o lucro, certamente, esse produto seria misturado a outras substâncias, como capim, esterco, e outros, para que o produto renda”, disse.
Desde o começo do ano, a polícia já prendeu duas pessoas suspeitas e está no encalço de outras que possivelmente integram as organizações. O delegado não informou quantas pessoas estão na mira.
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