Pai perde R$ 1.200 após golpista se passar por funcionário de hospital e cobrar por exame de menina internada
Estelionatário disse para a vítima que teria que alugar equipamento para realizar exame na filha, internada no Hospital da Criança, em Uberaba. Caso é investigado e até o momento ninguém foi preso.
Por g1 Triângulo — Uberaba
Um homem que estava com a filha internada no Hospital da Criança, em Uberaba, foi vítima de estelionato aplicado por telefone por uma pessoa que dizia ser funcionária da unidade de saúde.
Segundo o golpista, a vítima deveria enviar R$ 1.200 para arcar com o aluguel de um equipamento para fazer um dos exames da filha. Após aplicar o crime, o número do WhatsApp do suspeito bloqueou o contato da vítima.
Em depoimento, o homem contou que estava no quarto do hospital com a filha e a esposa, quando recebeu uma ligação. Do outro lado da linha, alguém dizia ser da administração da unidade e pediu alguns dados como o celular do responsável pela menina internada.
Pouco tempo depois, quando o pai da menina já havia deixado o hospital, ele recebeu uma mensagem no WhatsApp de um homem que afirmava ser médico do Hospital da Criança.
O golpista disse que estava entrando em contato para pedir o valor de R$ 1.200 para custear um equipamento necessário para a realização de um exame da filha da vítima.
Segundo o homem, por estar preocupado com a saúde da menina, efetuou o pagamento via PIX. Em seguida, ao ligar para a esposa que havia ficado no hospital para acompanhar a filha, descobriu ter sido vítima de um golpe.
O estelionatário ainda pediu R$ 800 e como a vítima não enviou o dinheiro, o contato o bloqueou no aplicativo de conversas.
Em nota, a Polícia Civil informou que seguirá com as investigações para tentar encontrar os suspeitos.
"A PCMG esclarece que trata-se de crime de ação penal pública condicionada à representação da vítima, para a instauração de inquérito policial. Portanto, a instituição orienta que o cidadão lesado procure uma delegacia mais próxima de sua residência para propor a devida representação criminal e apresentar os documentos/provas que poderão auxiliar na investigação."
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