Operação tem como alvo 20 policiais acusados de fazer segurança de bicheiro no RJ

Operação tem como alvo 20 policiais acusados de fazer segurança de bicheiro no RJ
O bicheiro Rogério de Andrade foi preso na operação Calígula, do MP, em 2022, mas foi solto por uma decisão do STJ, desde que usasse tornozeleira eletrônica Reprodução/Instagram
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Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, e a Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP) cumprem 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão

Itatiaia     Por  

 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a Corregedoria-Geral da Polícia Militar, e a Corregedoria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (SEAP), realizam, nesta quarta-feira (20), uma operação para cumprir 20 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão contra policiais militares acusados de fazer a segurança do bicheiro Rogério de Andrade.

Dentre os alvos, 18 são policiais militares da ativa que integram a organização criminosa liderada pelo contraventor. Ao todo, o GAECO/MPRJ denunciou à Justiça 31 pessoas pelo crime de organização criminosa. Até o momento 14 pessoas foram presas. A operação continua.

 

Bicheiro já foi preso em 2022

O bicheiro Rogério de Andrade foi preso na operação Calígula, do Ministério Público, em agosto 2022. Na época, ele foi denunciado por expandir os negócios da organização criminosa para exploração de jogos de azar em boa parte do Rio de Janeiro, sob emprego de violência. A denúncia também relevou práticas de crimes de corrupção ativa, homicídio, lavagem de dinheiro, extorsão, entre outros. No entanto, no mesmo ano, ele foi solto por uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, desde que usasse tornozeleira eletrônica.