Homens são presos após confessar execução de idoso em Juiz de Fora

Homens são presos após confessar execução de idoso em Juiz de Fora
Suspeitos contaram à PCMG que usaram pedra e barra de ferro para matar idoso Divulgação/PCMG

PCMG chegou aos suspeitos após depoimento de testemunha; apurações continuam.

Itatiaia     Por 

 

Dois homens, de 42 e 48 anos, foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais, nesta quinta-feira (15), em Juiz de Fora. Eles são investigados pelo assassinato de um idoso de 60 anos.

Ao serem localizados nesta quarta (14), eles confessaram o crime e indicaram onde estava o corpo. A prisão em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver foi ratificada.
A PCMG pediu a prisão preventiva dos dois, por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel. Eles foram encaminhados para o sistema prisional.

 

Testemunha-chave mudou rumo da investigação

A investigação começou em 29 de abril, quando os filhos registraram o desaparecimento do pai, visto pela última vez três dias antes. O caso avançou na quarta-feira (14), quando a equipe da 4ª Delegacia localizou uma mulher de 42 anos, identificada a conexão entre a vítima e um dos investigados.

Conforme apurado pela polícia, ela mantinha um relacionamento com o investigado e já havia se relacionado anteriormente com a vítima. Ela apresentou aos policiais áudios e mensagens enviadas por aplicativo, nos quais o investigado de 42 anos expressava a intenção de cometer o crime e pedia ajuda da mulher para atrair a vítima. Conforme a depoente, ela se recusou a participar do plano e só revelou os fatos após ser indagada pelos investigadores.

 

Crime cruel

Após a oitiva da testemunha, os dois suspeitos foram localizados. Eles confessaram o crime, e indicaram que o corpo foi ocultado em um terreno no bairro Barreira do Triunfo, zona norte.

No local, foram encontrados restos mortais da vítima, além de um relógio de pulso reconhecido pelos filhos da vítima.

Os dois homens contaram que usaram barra de ferro e uma pedra, também encontradas no terreno, para executar o idoso. Em seguida, atearam fogo ao corpo, para impedir a identificação e dificultar a localização do cadáver.

Durante depoimento, um dos investigados afirmou que a motivação do crime não estaria diretamente relacionada ao envolvimento amoroso com a mulher. Ele alegou que tinha desavenças com a vítima, que era pai de santo e teria feito ameaças contra ele.

A Polícia Civil informou que estão em andamento outros levantamentos, incluindo oitivas, exames médico-legais junto ao Instituto Médico-Legal (IML) e ações do setor de criminalística.