Homem em surto ameaça matar familiares e é baleado por policial militar em MG

O homem foi socorrido para o hospital da cidade com um ferimento na perna

O Tempo   Por Raíssa Oliveira

Um homem de 23 anos foi baleado e preso após ameaçar matar familiares com um facão e tentar agredir um policial militar em Uberaba, na região Triângulo Mineiro, nessa sexta-feira (12 de abril). Segundo a Polícia Militar (PMMG), o homem foi socorrido para o hospital da cidade com um ferimento na perna. 

Os militares foram acionados pelo o irmão do suspeito. Segundo relato do solicitante, o suspeito estava havia entrado em surto após fazer uso de entorpecentes e passou a ameaçar matar os familiares com um facão e, em seguida, atentar contra a própria vida. Na sequência, o homem deixou a residência onde mora e passou a ameaçar pedestres. 

O irmão foi atrás do suspeito para tentar contê-lo, mas acabou ameaçado e precisou usar um pedaço de madeira para se defender. Em seguida, o suspeito correu e se trancou dentro da residência onde estavam sua tia e sua avó, uma idosa de 85 anos. Temendo pela vida das mulheres, o familiar acionou a polícia. 

Diante das informações, os policiais foram até a residência e tentaram contato com o suspeito, que se mostrou muito nervoso e se recusou a abrir a porta, mantendo os parentes reféns. A PM acionou reforços, mas, na tentativa de libertar as mulheres, o irmão do suspeito forçou a porta da casa e conseguiu abri-lá. 

Neste momento, o suspeito saiu do local e disse "agora vocês vão ver". Em seguida, munido de um facão, ele foi em direção a um dos militares. Para defender o colega, um segundo policial sacou a arma de fogo e deu ordem para que o suspeito parasse. Diante da recusa do jovem, o militar efetuou três disparos contra o suspeito em direção aos membros inferiores. 

O suspeito foi atingido na região do joelho e caiu ao solo. Ele foi socorrido para o hospital, onde permanece internado sob escolta policial. Segundo a PM, a avó do suspeito disse que as agressões do neto são frequentes. 

A Polícia Civil (PCMG) vai investigar o caso.