Homem é indiciado por homicídio qualificado após matar o sobrinho com 12 facadas em Montes Claros
Crime ocorreu em abril deste ano em São João da Vereda, município de Montes Claros. Nesta segunda-feira (17), a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para dar detalhes sobre o caso.
Por Michelly Oda, g1 Grande Minas
Um homem, de 32 anos, foi indiciado por homicídio qualificado após matar o sobrinho com 12 facadas. O crime ocorreu em abril deste ano em São João da Vereda, município de Montes Claros. Nesta segunda-feira (17), a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para dar detalhes sobre o caso.
“A motivação está relacionada a uma briga familiar, uma vez que a vítima já estava em luta corporal com um outro tio. Na ocasião, o autor interveio na confusão e atacou a vítima pelas costas com 12 facadas”, detalhou a delegada Franciele Drumond.
De acordo com a PCMG, os golpes atingiram as costas, ombro e pescoço da vítima, que tinha 31 anos e faleceu no local da confusão.
A delegada afirmou que quantidade de facadas “denota e confirma o dolo, a vontade do autor em praticar o homicídio e não apenas separar a briga que já estava em andamento.” Incialmente, a confusão era entre a esposa da vítima e um primo.
Franciele Drumond explicou ainda que o tio fugiu após o crime. Durante os levantamentos, os policiais tiveram informações de que ele estava escondido no meio do mato e que saía e permanecia na casa da mãe durante alguns períodos. O homem foi encontrado na residência e nessa época já estava com a prisão temporária decretada. A faca usada no homicídio foi apreendida na ocasião.
“As investigações ainda relevaram que o autor era temido na localidade, inclusive já tinha instigado outros confrontos anteriormente.”
Ao ser preso, o homem confessou o crime. Como ele é mudo, o depoimento dele contou com a participação de sua mãe, que o ajudou a repassar as informações para a polícia.
Conforme a delegada, o homem foi indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil e recurso que impediu a defesa da vítima. Se condenado, ele pode pegar até 30 anos de detenção. A PCMG ainda pediu a conversão da prisão temporária em preventiva. Ele permanece preso em Montes Claros.
Equipe que participou da coletiva de imprensa — Foto: Polícia Civil
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